Análise da confiabilidade da carga e da avaliação da dor utilizando os monofilamentos SORRI® em pacientes com migrânea

Autores

  • Jaqueline Nisa de Cássia Grunewald Universidade de São Paulo
  • Maria Claudia Gonçalves Universidade de São Paulo
  • Lidiane Lima Florencio Universidade de São Paulo
  • Gabriela Ferreira Carvalho Universidade de São Paulo
  • Marisa de Cássia Registro Fonseca Universidade de São Paulo
  • Fabíola Dach Universidade de São Paulo
  • Débora Bevilaqua Grossi Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2014.2

Palavras-chave:

Migrânea, Alodínia, Monofilamentos Semmen-Weinstein

Resumo

O objetivo foi avaliar a alodínia e verificar a confiabilidade da resposta dolorosa e da carga real aplicada pelo monofilamento SORRI® em pacientes com migrânea e identificar a relação entre essas variáveis. Foram avaliadas 40 mulheres, 20 grupo migrânea (GM) e 20 grupo controle (GC) com idade entre 18 a 55 anos, em duas avaliações de sensibilidade com um intervalo de 15 minutos em cinco regiões: frontal e músculo masseter bilateralmente e antebraço direito. Também foi aplicada a técnica de Brush e no GM o Questionário ASC-12 Brasil para avaliação da alodínia. Para verificar a carga os monofilamentos foram acoplados à célula de carga
do Von Frey eletrônico IITC Inc. Life Science Almemo® 2450. No GC 10% relataram dor à pressão com os monofilamentos, e no GM 70%; dessas 35% relataram dor durante a técnica de Brush e 7% foram classificadas com alodínia leve, 35% alodínia moderada e 57% alodínia severa. A confiabilidade da avaliação dor foi calculada pelo índice de correlação de Kappa e foi observada uma variabilidade da concordância de pobre a moderada (0,167 - 0,692) no GM e não houve variabilidade no GC. A confiabilidade da carga aplicada foi calculada pelo Coeficiente de Correlação de Intraclasse (ICC) e demonstrou que todos os monofilamentos apresentaram uma variação entre pobre a excelente. Foi observada uma variação da carga, em relação à pré-definida de 150% no monofilamento verde, de 0 a 50% para o azul e de 0,5% a 25% para os lilás, vermelho e laranja. A confiabilidade da carga e do relato de dor dos monofilamentos da SORRI® são muito variáveis e por isso não devem ser utilizados como único instrumento na avaliação da sensibilidade a dor de acientes com migrânea.

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Biografia do Autor

Jaqueline Nisa de Cássia Grunewald, Universidade de São Paulo

Aluna de graduação do curso de Fisioterapia da Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Maria Claudia Gonçalves, Universidade de São Paulo

Fisioterapeuta estudante de doutorado Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

Lidiane Lima Florencio, Universidade de São Paulo

Fisioterapeuta estudante de doutorado Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

Gabriela Ferreira Carvalho, Universidade de São Paulo

Fisioterapeuta estudante de doutorado Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

Marisa de Cássia Registro Fonseca, Universidade de São Paulo

Profa associada do curso de fisioterapia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP)

Fabíola Dach, Universidade de São Paulo

Médica neurologista do ambulatório de cefaléia do Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto-USP

Débora Bevilaqua Grossi, Universidade de São Paulo

Profa associada do curso de fisioterapia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP)

Publicado

2014-03-31

Como Citar

1.
Grunewald JN de C, Gonçalves MC, Florencio LL, Carvalho GF, Fonseca M de CR, Dach F, Grossi DB. Análise da confiabilidade da carga e da avaliação da dor utilizando os monofilamentos SORRI® em pacientes com migrânea. Headache Med [Internet]. 31º de março de 2014 [citado 19º de maio de 2024];5(1):7-13. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/394

Edição

Seção

Original

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