Red Ear Syndrome: A systematic review of a rare syndrome
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2021.Supplement.30Palavras-chave:
Síndrome rara, Cefaleia, Dor orofacialResumo
Introdução
A Red Ear Syndrome (RES) é um distúrbio enigmático com aproximadamente 100 casos publicados na literatura. Apesar da variabilidade da apresentação clínica da, os sintomas mais comuns incluem ataques de dor e eritema da orelha. O distúrbio é classificado nas formas idiopática e secundária, frequentemente associada a cefaleias primárias e distúrbios da parte superior da coluna cervical, respectivamente. Tais apresentações possuem diferenças importantes.
Objetivos
Investigar os aspectos fisiopatológicos e clínicos das diferentes formas da RES.
Material e Métodos
Foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Revisamos todos os casos publicados e 53 artigos foram selecionados seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis (PRISMA). Todos os 94 pacientes dos relatos de casos coletados foram categorizados em dois grupos: idiopático ou secundário. Os grupos foram analisados separadamente e depois comparados.
Resultados
Em ambos os grupos, há uma prevalência em mulheres, ataques unilaterais são mais comuns, a duração dos ataques pode variar de segundos a horas e podem ocorrer diariamente. No grupo idiopático, 73,7% dos pacientes tinham ataques associados a cefaleias primárias e 20% tinham ambas as condições isoladas, o gatilho mais comum foi o estímulo tátil. Por outro lado, no grupo secundário, o gatilho mais comum foi movimentos da cabeça e pescoço. Além disso, em 61,2% dos casos a dor se estende a outras regiões além da orelha, principalmente nos casos secundários.
Conclusões
O trabalho mostra diferenças clínicas importantes entre RES primária e secundária. Esses resultados impactam no reconhecimento desta condição peculiar e suas variadas manifestações.
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