Influência do TGFB1 RS18004469 do alelo -509C>T E IFN-GAMA RS2069707 do alelo -764G>C E +874 com a patogênse da migrânea

Autores

  • Beatriz Bossa Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Natalia Kicomoto Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Aline Vitali Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Valéria Bello Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Regina Frederico Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2020.Supplement.49

Palavras-chave:

Português

Resumo

Introdução
A migrânea é uma das doenças mais prevalentes e incapacitantes no mundo, sendo mais prevalente no sexo feminino. As causas da migrânea são diversas, incluindo não somente fatores ambientais, tais quais o estresse e distúrbios do sono, como também componentes genéticos de origem poligênica, com diversos polimorfismos e locus associados. Sabendo disso, o objetivo deste trabalho foi relacionar os polimorfismos TGFB1 rs18004469 do alelo -509C>T e IFN-y rs2069707 do alelo -764G>C e +874 com a patogênese da migrânea.
Material e Métodos
Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, Scielo, UpToDate, Science Research, Springer link e Science direct, bem como a busca manual nas revistas The Lancet, Nature, Elsevier, The New England Journal of Medicine (NEJM) e Headache. Na revisão de literatura, foram incluídos artigos nos idiomas inglês e português e relacionados aos polimorfismos TGFB1 rs18004469 do alelo -509C>T e IFN-y rs2069707 do alelo -764G>C e +874.
Resultados
A partir da revisão de literatura, pôde-se evidenciar que o polimorfismo TGFB1 rs18004469, que codifica uma citocina antiinflamatória, está intimamente ligado a supressão da inflamação no sistema nervoso central, sugerindo que os níveis de TGFB1 sejam mais elevados nos pacientes migranosos. Em contrapartida, o IFNgama rs2069707 e rs2430561, com o alelo T na posição +874, é responsável
por codificar grandes quantidades de citocinas pró- infamatórias, as quais podem ativar vias cerebrais que alteram o metabolismo da serotonina, influenciando na inflamação neurogênica e vasoconstrição, alterações que ocorrem na depressão e que encontram-se intimamente ligadas a patogênese da migrânea
Conclusões
O estudo sugere que existe uma relação entre o TGFB1 rs18004469 e a supressão da cascata inflamatória que ocorre na enxaqueca, bem como uma interação dos polimorfismos rs2069707 e rs2430561 do IFN-gama na fisiopatologia da migrânea. Apesar disso, ainda existem poucos estudos relacionando tais polimorfismos com a fisiopatologia da enxaqueca.

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Publicado

2020-11-30

Como Citar

1.
Bossa B, Kicomoto N, Vitali A, Bello V, Frederico R. Influência do TGFB1 RS18004469 do alelo -509C>T E IFN-GAMA RS2069707 do alelo -764G>C E +874 com a patogênse da migrânea. Headache Med [Internet]. 30º de novembro de 2020 [citado 22º de novembro de 2024];11(Supplement):49. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/135

Edição

Seção

Resumo Congresso Cefaleia 2024

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