Relação entre cefaleia primária e restrição de amplitude de movimento cervical: um estudo piloto
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2014.3Palavras-chave:
Cefaleia, Mobilidade, CervicalResumo
Introdução: As cefaleias constituem a sintomatologia neurológica mais comum em todo o mundo; a presença desta alteração pode promover diversas consequências na biomecânica dos músculos cervicais, que podem limitar a mobilidade cervical e causar prejuízos aos pacientes que sofrem com cefaleia. Objetivo: Avaliar a relação entre a presença de cefaleia primária e a restrição na amplitude de movimento cervical. Métodos: Foi realizado um estudo piloto com 33 indivíduos (27 mulheres) com idade entre 20 e 38 anos (26 ± 5 anos). Para avaliar a mobilidade cervical ativa foi utilizado o goniômetro universal. O grau de disfunção cervical foi
avaliado pelo questionário de Índice de Disfunção relacionado ao Pescoço. Para classificar a cefaleia primária foram utilizados os critérios estabelecidos pela International Classification of Headache Disorders (ICHD-III beta version, 2013). Resultados: Não houve diferenças estatísticas entre os grupos em relação ao gênero e última crise de cefaleia. A mobilidade cervical apresentou diferenças entre os grupos com cefaleia e saudáveis, mas essas não foram estatisticamente significantes. Também houve diferenças entre os grupos cefaleia e saudáveis em relação à classificação do Índice de Disfunção relacionado ao Pescoço, sem diferença significante (p<0,05). Conclusão: O estudo não demonstrou diferença entre a mobilidade cervical em pacientes com cefaleia primária, quando comparados a indivíduos saudáveis.
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