Incapacidade funcional e cefaleia: impactos no cotidiano dos universitários

Autores

  • Iris Milleyde da Silva Laurentino Collaborator of the Research Group: Circle of Research in Technologies, Strategies and Instruments Applied to Health
  • Lucilo Bioni da Fonseca Filho Collaborator of the Research Group: Circle of Research in Technologies, Strategies and Instruments Applied to Health
  • Marcelo Moraes Valença Federal University of Pernambuco
  • Erlene Roberta Ribeiro dos Santos Federal University of Pernambuco
  • Antonio Flaudiano Bem Leite Federal University of Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2017.19

Palavras-chave:

Cefaleia, Ansiedade, Estresse, Transtorno do sono

Resumo

Os fatores psicológicos influenciam no equilíbrio gerenciamento de situações que provocam sofrimento nos indivíduos, em especial as que estão relacionadas à dor e frequentemente contribuem para sua piora. A correlação entre cefaleia, ansiedade, estresse e distúrbios do sono, tem sido relatada em alguns estudos, mas a natureza exata destas associações e mecanismos subjacentes, permanecem pouco explorada. Objetivo: Analisar a prevalência de cefaleia nos universitários da área da saúde e sua associação com ansiedade, estresse, e qualidade do sono. Material e métodos: Estudo transversal, realizado com 340 universitários, dos quais 288 apresentavam cefaleia. Foram aplicadas escalas psicométricas de autorrelato e critérios da International Classification of Headache Disorders, third edition (ICHD-3β), para classificação da cefaleia. Foram utilizadas diferenças de médias, prevalência, obtidas pelo teste χ2 e odds ratio. Resultados: Apresentaram cefaleia 288/340 (84,7%), indicando maior prevalência os estudantes dos cursos de Saúde Coletiva e de Ciências Biológicas, na faixa etária de 25-43 anos, com 93,6% no sexo feminino (88,5%). O IMC com classificação de excesso e obesidade apresentou prevalência de 79,3%. O impacto foi constatado em 51,1% dos estudantes com presença de cefaleia. A ansiedade apresentou prevalência de 86,8%. O estresse revelou uma média menor para os estudantes com cefaleia e os maus dormidores apresentaram uma prevalência de 87,4%. Conclusão: A prevalência da cefaleia em universitários é alta e está associada significativamente à idade, ao sexo e à qualidade do sono ruim, impactando em mais da metade dos estudantes.

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Biografia do Autor

Iris Milleyde da Silva Laurentino, Collaborator of the Research Group: Circle of Research in Technologies, Strategies and Instruments Applied to Health

Collaborator of the Research Group: Circle of Research in Technologies, Strategies and Instruments Applied to Health

Lucilo Bioni da Fonseca Filho, Collaborator of the Research Group: Circle of Research in Technologies, Strategies and Instruments Applied to Health

Collaborator of the Research Group: Circle of Research in Technologies, Strategies and Instruments Applied to Health

Marcelo Moraes Valença, Federal University of Pernambuco

Full Professor, UFPE - Department of Neuropsychiatry, Federal University of Pernambuco, Pernambuco, Brazil

Erlene Roberta Ribeiro dos Santos, Federal University of Pernambuco

Adjunct Professor, UFPE - Colective Health Departament

Antonio Flaudiano Bem Leite, Federal University of Pernambuco

Assistent Professor, UFPE - Colective Health Departament

Publicado

2017-12-31

Como Citar

1.
Laurentino IM da S, Fonseca Filho LB da, Valença MM, Santos ERR dos, Leite AFB. Incapacidade funcional e cefaleia: impactos no cotidiano dos universitários. Headache Med [Internet]. 31º de dezembro de 2017 [citado 31º de outubro de 2024];8(4):124-9. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/266

Edição

Seção

Original

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