Uso de plantas medicinais como alternativa para o tratamento das cefaleias
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2014.9Palavras-chave:
Cefaleia, Plantas medicinais, CrençasResumo
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a cefaleia a doença neurológica mais comum, que pode gerar incapacidades diversas. Porém, as cefaleias em geral são subestimadas e subnotificadas, dificultando o conhecimento do impacto da doença no panorama da saúde pública. A International Classification of Headache Disorders (ICHD) considera como tipos mais comuns de cefaleia a cefaleia do tipo tensional e enxaqueca, consideradas primárias. O tratamento das cefaleias percorre desde o modelo medicamentoso (biomédico) até os métodos tradicionais, com o uso de plantas medicinais. Desde 1980, o termo "Medicina Complementar" foi inserido a fim de compatibilizar os dois modelos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), plantas medicinais são as espécies vegetais que são naturais ou cultivadas com a finalidade terapêutica, uma alternativa mais viável de muitas comunidades de tratar e prevenir doenças, além de manter a saúde. O uso das plantas ganha força também como fonte de poderes espirituais e mágica. A utilização dessas plantas varia de acordo com o problema de saúde, porém, em todos os casos, há uma falsa crença que os medicamentos naturais não têm contraindicação, o que oferece sérios riscos aos adeptos. Crenças são ideias que se consolidam com o tempo, em que as pessoas consideram mais válidas do que a própria lógica, podendo ter o cunho tendencioso e emocional. O objetivo deste estudo foi visitar mercados populares na região do Grande Recife na procura de informação sobre o uso de plantas medicinais para o tratamento da cefaleia.
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