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Autores

  • Milena Amandine Odorizzi FAG https://orcid.org/0009-0004-2377-3505
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  • portugues portugues Centro Universitáro Fundação Assis Gurgacz
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Palavras-chave:

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Resumo

Introdução: A hipertensão intracraniana é uma condição rara em mulheres grávidas, podendo resultar em complicações graves se não diagnosticada e tratada adequadamente. Quando idiopática, torna-se mais desafiadora, pois não há uma causa clara para seu aparecimento. Sua fisiopatologia ainda não é completamente compreendida, mas alterações neuroendócrinas e neurovasculares têm sido descritas como possíveis causas. Essa patologia, com seus sinais e sintomas clássicos, destaca os desafios no manejo clínico.

Objetivo: Relatar um caso e o manejo de hipertensão intracraniana idiopática em uma mulher grávida de 24 semanas.

Relato de Caso: Uma mulher grávida de 32 anos, com 24 semanas de gestação, foi encaminhada por seu obstetra com queixas de cefaleia holocraniana leve a moderada, mais intensa na região occipital, acompanhada de fotofobia e fonofobia, com episódios de vômitos e piora com esforço físico. Também relata zumbido pulsátil e embaçamento visual bilateral ao deitar. Nega episódios anteriores de cefaleia, diplopia, disartria, fraqueza, alterações sensoriais, desequilíbrio ou outros sintomas neurológicos. Nega ganho excessivo de peso além do esperado na gravidez. Tem hipotireoidismo desde a adolescência. Exames: Sem aumento da pressão arterial e teste negativo para COVID-19. Retinografia confirmou papiledema bilateral. Punção lombar com manometria mostrou pressão de abertura >50 cmH2O. Ressonância magnética cerebral e angiografia por ressonância magnética venosa intracraniana indicaram sinais de hipertensão intracraniana sem trombose venosa cerebral (TVC). Análise venosa de gases sanguíneos: pH 7,32; pCO2: 33; HCO3: 17; EB: -8,4. Ela está tomando Levotiroxina 112 mcg/dia; Diamox 500 mg 3 vezes ao dia; Bicarbonato 2 g 3 vezes ao dia. Após 2 meses, na consulta de acompanhamento, ela relata que os episódios de cefaleia diminuíram, mas o zumbido pulsátil ainda persiste. Em uma reavaliação trimestral, relata que o parto foi por cesariana, nega cefaleia, zumbido pulsátil e embaçamento visual. Retornou ao peso pré-gravidez. Remissão completa dos sintomas.

Conclusão: Este caso ilustra a complexidade do manejo da hipertensão intracraniana idiopática em mulheres grávidas. O diagnóstico precoce e a intervenção imediata são cruciais para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o feto. Acompanhamento regular e monitoramento foram essenciais para um desfecho favorável, com remissão completa dos sintomas após cesariana.

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Publicado

2024-08-15

Como Citar

1.
Odorizzi MA, portugues portugues, portugues portugues, portugues portugues, portugues portugues, portugues portugues, portugues portugues. english english: english. Headache Med [Internet]. 15º de agosto de 2024 [citado 4º de dezembro de 2024];15(Supplement):104. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/1236

Edição

Seção

Resumo Congresso Cefaleia 2024

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