The pathophysiology of the development of migraine from estrogen in women of childbearing age: review

Autores

Palavras-chave:

Estrogen, Migraine Disorder, Pathophysiology

Resumo

TÍTULO: “A fisiopatologia do desenvolvimento de migrânea pelo estrogênio em mulheres em idade fértil: revisão”

INTRODUÇÃO: Alterações nos níveis de estrogênio podem desencadear dores de cabeça, incluindo migrânea associada ao estrogênio. Estas alterações podem ocorrer naturalmente (por exemplo, pela menstruação, gravidez, menopausa) ou podem ser induzidas (por exemplo, por contraceptivos hormonais, terapia de reposição hormonal, agentes antiestrogênio).

OBJETIVO: O objetivo desta revisão é investigar a fisiopatologia do desenvolvimento da migrânea por estrogênio em mulheres em idade fértil.

MÉTODO: Esta Revisão Integrativa da Literatura foi desenvolvida com base nas etapas descritas por Marcela Tavares de Souza, Michelly Dias da Silva e Rachel de Carvalho (Hospital Albert Einstein Israelita), no artigo: “Revisão integrativa: o que é? Como fazer isso?". Para avaliação e análise dos dados da literatura buscamos os seguintes termos: (Estrogen ) AND ("Migraine Disorders") AND (Physiopathology) (MESH ou palavras de texto) no PubMed e Medline (acesso pela Biblioteca Virtual em Saúde), e obtivemos 19 estudos relevantes. Foram incluídos artigos originais e revisões, na íntegra, que respondam ao objetivo do estudo e que estejam em português ou em inglês. Foram excluídas pesquisas que não atingiram o objetivo, artigos que não abordavam o tema ou testes em animais ou in vitro.

RESULTADO: Os estudos revelam consistentemente uma associação significativa entre a “retirada” abrupta de estrogênio durante a fase lútea tardia e a fisiopatologia da enxaqueca menstrual. A queda dos níveis de estrogênio pode ter como principal via efeito pró-nociceptivo, facilitando respostas corticais a estímulos dolorosos, através de sua associação com ERK, modulação do sistema trigeminovascular e dos sistemas neurotransmissores serotoninérgico, opióide, noradrenérgico, glutamatérgico e GABAérgico. Estudos também indicam que o aumento dos níveis de prostaglandinas e o efeito vasodilatador mediado pela retirada do estrogênio são fatores importantes na fisiopatologia da migrânea. Outros estudos sugerem associação entre homeostase mineral e estresse oxidativo com a incidência de dores de cabeça mediadas por hormônios sexuais femininos. Um estudo sugeriu que altas concentrações plasmáticas de estrogênio parecem estar associadas a crises de enxaqueca com aura. A ação da progesterona ainda apresenta resultados ambíguos.

CONCLUSÃO: A ação do estrogênio na fisiopatologia da migração ocorre por diversas vias distintas. A compreensão desses meios é necessária para desenvolver tratamentos eficientes que aumentem a qualidade de vida dos pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovanna Lourenço Cavagnoli, Universidade Federal do Paraná

Graduanda do sexto período do curso de Medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus Toledo. Foi membro da diretoria da Liga Acadêmica de Medicina de Família e de Comunidade: Saúde Humanizada como um Direito (Gestão 2023.1-2024.1). Atualmente, é membro da diretoria da Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia (Gestão 2023.2-atualmente) e membro da Liga Acadêmica de Pediatria (2023.1-atualmente). Foi monitora no módulo Bases Farmacológicas da Terapêutica e é monitora bolsista no módulo de Habilidades Médicas III (Ginecologia e Endocrinologia).

Downloads

Publicado

2024-08-15

Como Citar

1.
GASPARIM V, Brockmann CL, Cavagnoli GL, Lima LSN, Pereira LFR, Gomes TBM, Cerutti PLK. The pathophysiology of the development of migraine from estrogen in women of childbearing age: review. Headache Med [Internet]. 15º de agosto de 2024 [citado 24º de novembro de 2024];15(Supplement):91. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/1221

Edição

Seção

Resumo Congresso Cefaleia 2024

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)