Enxaqueca e sua aura na gênese das visões místicas e da criação artística: o caso de Hildegard von Bingen

Autores

  • Ermelinda Maria Araújo Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2011.6

Palavras-chave:

Medicina, Literatura, Terapias sensoriais através das artes, Cefaleia histamínica, Medicina na Literatura

Resumo

Este ensaio analisa as interpretações críticas e clínicas de algumas alterações perceptivas presentes na aura das enxaquecas tais como se apresentam no âmbito das representações artísticas, segundo as especulações de alguns estudiosos – com destaque para as conclusões do neurologista Oliver Sacks. Com o intuito de promover um maior intercâmbio entre as ciências e as humanidades, propõe-se uma discussão sobre os limites entre a arte da cura e a cura pela arte, elencando as opiniões de diversos médicos e escritores sobre o assunto e focalizando a importância, para este debate, da obra sui generis da freira alemã, artista e mística, autora de dois dos primeiros compêndios de medicina da história da humanidade e portadora de migrânea: Hildegard von
Bingen.

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Biografia do Autor

Ermelinda Maria Araújo Ferreira

Formação acadêmica nas áreas de Medicina e Letras, doutora em Letras pela PUC-Rio e Universidade de Lisboa, professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

Publicado

2011-03-31

Como Citar

1.
Ferreira EMA. Enxaqueca e sua aura na gênese das visões místicas e da criação artística: o caso de Hildegard von Bingen. Headache Med [Internet]. 31º de março de 2011 [citado 21º de novembro de 2024];2(1):25-32. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/72

Edição

Seção

Revisões