Migrânea e rendimento escolar entre alunos de medicina
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2011.4Palavras-chave:
Cefaleia, Aprendizado, AbsenteísmoResumo
Objetivo: Estimar a frequência da migrânea e analisar sua influência no rendimento escolar dos estudantes do 2º ao 9º período da Faculdade de Medicina de Barbacena. Métodos: A partir de um estudo de corte transversal analisou-se uma amostra de 336 alunos que foram submetidos a um questionário construído especialmente para a ocasião, pelo qual foi realizado o diagnóstico de migrânea e suas repercussões. Resultado: Entre os 336 participantes do estudo, 43 (12,8%) eram migranosos, enquanto que 293 (87,2%) não apresentavam migrânea. Faltas às atividades escolares foram mais frequentes no grupo de migranosos (85,0%) contra (69,0%) no grupo de não migranosos. Dos migranosos, 49,0% deixaram de fazer atividades físicas e 29,0% de ir a encontros sociais; em contrapartida, no grupo de não migranosos, 50,0% deixaram de fazer atividades físicas e 15,0% de ir a encontros sociais. Na avaliação do rendimento escolar através de provas suplementares ou especiais, o estudo mostrou que 26,0% dos migranosos fizeram tais provas no primeiro período enquanto essa frequência foi de 12,0% nos não migranosos. Conclusões: A frequência da migrânea foi de aproximadamente 13,0%. Conclui-se que existe uma forte relação entre a migrânea e o rendimento escolar; ficou evidente que os alunos migranosos parecem ser mais propensos ao baixo rendimento, demonstrado através do número de provas suplementares e ao absenteísmo escolar e a prejuízos das atividades sociais.
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