Perfil psicossocial de indivíduos com disfunção temporomandibular (DTM) atendidos no projeto de extensão alívio
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2021.Supplement.20Palavras-chave:
Disfunção temporomandibular, Biopsicossocial, MultiprofissionalResumo
Introdução
As disfunções temporomandibulares (DTM) são condições que frequentemente evoluem para cronicidade e o perfil psicossocial do indivíduo pode contribuir para o seu prognóstico.
Objetivos
Traçar o perfil psicossocial de pacientes com DTM atendidos no Projeto Multiprofissional de Dor Orofacial da Universidade Federal do Espírito Santo (Alívio).
Material E Métodos
Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 48433621.1.0000.5060). Foram analisados dados dos pacientes no período de novembro de 2020 a agosto de 2021.
Para análise do perfil psicossocial tivemos como base: Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI); Cinesiofobia (TAMPA); Hábitos orais (OBC); Hipervigilância (PVAQ); Catastrofização (PCS), a prática e o tipo de atividade física realizada. Os resultados foram analisados através de média, desvio padrão e frequência.
Resultados
Compuseram a amostra 18 indivíduos dos quais 66,7% apresentaram distúrbio do sono (PSQI); 66,7% apresentavam baixa cinesiofobia (TAMPA), 83,3% demonstraram hábitos orais que representam alto risco em desenvolver DTM (OBC); hipervigilância (PVAQ) com média de pontuação 56,78 (16,3) de um total de 80 pontos; 38,9% foram classificados com baixo nível catastrofização (PCS); 55,6% praticavam atividade física, destes, 33,6% tinham como hábito a prática de caminhada. A análise psicossocial de pacientes com DTM considera aspectos psicológicos e sociais no início e prognóstico desse transtorno. Logo, faz-se necessária uma abordagem psicossocial e multidisciplinar para entender e abordar fatores além dos físicos que repercutem no prognóstico da condição.
Conclusão
O presente estudo observou que existe uma relação que pacientes com DTM dispõe de uma predominância de distúrbio do sono, baixa cinesiofobia, hábitos orais relacionados a alto risco de desenvolver DTM, hipervigilância com pontuação média, baixo nível de catastrofização e a prática de atividade física é moderada.
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