Frequência de migrânea entre os pacientes acompanhados no Ambulatório de Epilepsia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2010.6Palavras-chave:
Migrânea, epilepsia, frequência, epidemiologiaResumo
A relação entre migrânea e epilepsia é reconhecida há anos. Ambas as condições são crônicas, ocorrem em crises paroxísticas e apresentam aspectos semiológicos, fisiopatológicos e terapêuticos em comum. O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência de migrânea entre os pacientes epilépticos acompanhados no Ambulatório de Epilepsia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil. Trata-se de um estudo descritivo transversal baseado na análise de 554 prontuários médicos de pacientes atendidos consecutivamente em um ano. O diagnóstico de migrânea foi registrado no prontuário de 3,1% dos pacientes. Comparando-se variáveis clínicas entre os pacientes epilépticos com e sem migrânea, houve diferença apenas no sexo. A frequência de migrânea encontrada é menor que a relatada na literatura. Possivelmente, essa divergência decorre da metodologia utilizada no estudo e/ou fatores como a negligência da queixa de cefaléia e o emprego
de drogas como ácido valpróico e topiramato, também eficazes na profilaxia da migrânea. É importante realizar investigação
ativa de migrânea em pacientes epilépticos no sentido de proporcionar melhor tratamento clínico e qualidade de vida para os mesmos.
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