Aspectos epidemiológicos das cefaleias em pacientes idosos atendidos no Ambulatório de Cefaleia de Sergipe
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2010.5Palavras-chave:
Idosos, cefaleiaResumo
Introdução: Pacientes idosos constituem importante parcela de todos os atendimentos médicos no Brasil. A cefaleia continua sendo a queixa neurológica mais frequente nessa população; suas peculiaridades nessa faixa etária devem receber atenção especial devido à presença de características distintas e a maior possibilidade de causas secundárias. Objetivo: Determinar a prevalência das cefaleias em idosos em ambulatório especializado além de descrever características dessa algia craniana nesta faixa etária. Material e Método: Estudo retrospectivo e descritivo, realizado no Ambulatório de Cefaléias do Hospital Universitário da UFS. Foram estudadas as variáveis: quantidade de pacientes idosos atendidos, idade, sexo, classificação das cefaleias, comorbidades, anormalidade/normalidade no exame neurológico e número de pacientes que retornaram para segunda consulta. Resultados: A prevalência de idosos no centro de referência foi de 5,37%. Os tipos de cefaleias mais frequentes foram a migrânea (45,94%) e a cefaleia tipo tensional (21,62%); 32,43% incluíam outros tipos de cefaleia. Conclusão: Estes achados sugerem que a cefaleia continua sendo prevalente nos idosos, sendo mais comum entre mulheres e que o tipo mais frequente continua sendo uma cefaleia primária, a migrânea. Entretanto, o diagnóstico de cefaleias secundárias aumenta nessa faixa etária.
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