Impacto da cefaleia primária na qualidade de vida de policiais militares e sua relação com transtorno mental comum
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2013.18Palavras-chave:
Cefaleia, Qualidade de vida, Ocupações, Polícia, Estresse psicológicoResumo
Objetivo: Determinar o impacto gerado pela cefaleia primária na qualidade de vida dos policiais militares do Recife e sua relação com a presença de transtornos mentais comuns. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 211 policiais militares de rua, homens, atualmente da ativa, com idade entre 20 e 50 anos (33,0±7,7 anos). A presença de cefaleia foi avaliada por meio de um questionário baseado no ICHD-II, considerando a presença de cefaleia nos últimos três meses. Para avaliar o impacto causado pela cefaleia foi utilizado o questionário Headache Impact Test-6. Para o rastreamento de transtorno mental comum foi utilizado o questionário Self Reporting Questionnaire-20. A intensidade da dor foi mensurada através da escala numérica da dor. Resultados: 142/211 policiais (67,3%) apresentaram cefaleia nos últimos três meses. Destes 57/142 (40,1%) apresentavam impacto muito grave de acordo com o HIT-6. A presença de transtornos mentais comuns foi observada em 82/142 (57,7%). Houve correlação significativa entre a intensidade da dor referida pelos indivíduos e o escore obtido no HIT-6 (r2=0,2466; p<0,0001), como também entre a intensidade da dor e o escore encontrado no SRQ-20 (r2=0,0887; p<0,0003). Conclusão: A presença da cefaleia, nos últimos três meses, em policiais militares do Recife, causou impacto negativo na qualidade de vida, com maiores índices de indicativo de morbidade psiquiátrica não psicótica nestes indivíduos.
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