Aspectos socioeconômicos da cefaleia em idosos
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2013.17Palavras-chave:
Epidemiologia, Envelhecimento, Cefaleia, Fatores socioeconômicosResumo
Introdução: Dentre os comprometimentos da saúde de idosos, a cefaleia se apresenta como a principal queixa motivadora da busca por socorro médico, cuja qualidade depende das condições sociais. Objetivo: Delinear o cenário socioeconômico da cefaleia em idosos, por meio de uma revisão crítica. Método: Procedeu-se à revisão crítica de artigos publicados entre 2000 e 2013, independente de idioma, disponíveis com texto integral nas bases de dados PubMed, Scopus, EBSCO Information Service, Scientific Electronic Library on line (Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LiLacs), tendo por tema aspectos socioeconômicos de pacientes com cefaleia, investigados em estudos de base populacional ou multicêntricos. Resultados: Foram localizados 59 artigos, dos quais 40 foram excluídos por título e resumo e 12 por não detalharem a análise socioeconômica de pacientes com cefaleia. Sete artigos compuseram a revisão, com os quais se identificou que a menor condição econômica inviabiliza o acesso dos idosos a serviços de saúde especializados no diagnóstico e no tratamento de cefaleia, seja por busca espontânea seja por encaminhamento. Considerações finais: Os fatores dificultadores do acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado da cefaleia por idosos são seu baixo nível socioeconômico e a falta de treinamento específico dos profissionais de saúde. A inclusão da cefaleia em idosos nos cursos de formação médica, inicial e continuada, é necessária e particularmente importante tendo em vista o envelhecimento da população.
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