Alodinia é mais frequente nos indivíduos com crises mais intensas de cefaleia e nas mulheres

Autores

  • Gêssyca Adryene de Menezes Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Simone de Siqueira Bringel Faculdade ASCES
  • Hugo André de Lima Martins Universidade Federal de Pernambuco
  • Rosana Christine Cavalcanti Ximenes Universidade Federal de Pernambuco
  • Marcelo Moraes Valença Universidade Federal de Pernambuco
  • Daniella Araújo de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2012.17

Palavras-chave:

Cefaleia, Migrânea, Alodinia sensitiva

Resumo

Objetivo: Identificar a presença de alodinia em alunos com cefaleia primária de uma Instituição de Ensino Superior. Método: Foram avaliados 378 alunos (273 mulheres) com idade entre 18 e 45 anos (22 ± 5 anos). Foi utilizado um questionário sobre as características clínicas da cefaleia, baseado nos critérios da ICHD-II (2004), e um questionário para identificação e diferenciação da alodinia cefálica e extracefálica. Resultados: Na amostra estudada, 374/378 (98,9%) dos alunos apresentaram cefaleia ao longo da vida [271/273 (99,3%) mulheres e 103/105 (98,1%) homens, p = 0,309; χ2] e 334/378 (88,4%) queixaram-se de cefaleia nos últimos três meses [248/273 (90,8%) mulheres e 86/105 (81,9%) homens, p = 0,020; χ2]. Dos alunos com cefaleia nos últimos três meses 331/378 (87,6%) apresentaram alodinia [250/273 (91,6%) mulheres e 81/105 (77,1%) homens, p<0,001; χ2]. Houve associação entre a intensidade da cefaleia nos últimos três meses e a presença de alodinia [5/12 (41,7%) dos indivíduos com dor leve, 211/236 (89,4%) dor moderada e 83/86 (96,5%) dor intensa; p<0,001; χ2]. A alodinia cefálica foi mais frequente nas seguintes condições: pentear o cabelo (43,5%), rabo de cavalo (57,3%) nas mulheres; uso de óculos (33,7%), nos homens; uso de chapéu ou boné (53,6% mulheres e 59,3% homens), exposição ao frio (45,6% mulheres e 41,9% homens) e ao calor (56,9% mulheres e 50% homens). A alodinia extracefálica foi mais frequentemente desencadeada na exposição ao calor (60,9% mulheres e 59,3% homens) e ao frio (42,7 mulheres e 38,4% homens). Conclusão: Alodinia é mais frequente nas mulheres e em indivíduos durante crises mais intensas de cefaleia.

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Biografia do Autor

Gêssyca Adryene de Menezes Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Neuropsiquiatria, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
Faculdade ASCES – Associação Caruaruense de Ensino Superior, Caruaru, PE, Brasil

Simone de Siqueira Bringel, Faculdade ASCES

Faculdade ASCES – Associação Caruaruense de Ensino Superior, Caruaru, PE, Brasil

Hugo André de Lima Martins, Universidade Federal de Pernambuco

Neuropsiquiatria, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

Rosana Christine Cavalcanti Ximenes, Universidade Federal de Pernambuco

Neuropsiquiatria, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

Marcelo Moraes Valença, Universidade Federal de Pernambuco

Neuropsiquiatria, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

Daniella Araújo de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Departamentos de Fisioterapia e Neuropsiquiatria, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

Publicado

2012-06-30

Como Citar

1.
Silva GA de M, Bringel S de S, Martins HA de L, Ximenes RCC, Valença MM, Oliveira DA de. Alodinia é mais frequente nos indivíduos com crises mais intensas de cefaleia e nas mulheres. Headache Med [Internet]. 30º de junho de 2012 [citado 21º de novembro de 2024];3(2):88-91. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/325

Edição

Seção

Original

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