A neuralgia do trigêmeo e a dor facial persistente idiopática
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2012.16Palavras-chave:
Neuralgia do trigêmeo, Dor facial persistente idiopática, Dor facial atípica, Fisiopatologia, Tratamento, Diagnóstico diferencialResumo
A neuralgia do trigêmeo (NT) e a dor facial persistente idiopática (DFPI) são duas das mais intrigantes condições dolorosas orofaciais, e os pacientes afetados são, frequentemente, muito difíceis de tratar. A NT é caracterizada por paroxismos de dor breve mas excruciante, seguidos por períodos assintomáticos sem dor. Em alguns pacientes, uma dor de fundo maçante e constante pode persistir. Esta torna difícil, às vezes, distinguir a NT da DFPI. A DPFI é definida como uma dor facial contínua, localizada tipicamente em uma região circunscrita da face e que não é acompanhada por qualquer lesão – neurológica ou de outra natureza – identificada através do exame clínico ou de investigação complementar. A dor geralmente não permanece restrita aos limites anatômicos da distribuição do nervo trigêmeo e é um diagnóstico de exclusão. Evidências epidemiológicas sobre a NT, e ainda mais sobre a DFPI, são bastante escassas, mas usualmente ambas condições são consideradas doenças raras. A etiologia e a fisiopatologia da NT e, mais ainda, da DFPI, permanecem desconhecidas. O tratamento é baseado em apenas uns poucos ensaios clínicos randomizados e controlados e em procedimentos cirúrgicos insuficientemente avaliados.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Headache Medicine
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.