A melatonina nas cefaleias
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2012.14Palavras-chave:
Melatonina, Glândula Pineal, Enxaqueca, Fisiopatologia, TratamentoResumo
A melatonina tem diversas funções fisiológicas, incluindo o controle de ritmos circadianos, regulação do sono, melhoria do funcionamento imunológico, varredura de radicais livres e efeitos antioxidantes, inibição da oncogênese, regulação do humor, vasoregulação, regulamentação da atividade reprodutiva sazonal e analgesia. A melatonina também tem várias ações dentro do sistema nervoso central e na fisiopatologia das cefaleias, as quais incluem um efeito anti-inflamatório e de limpeza de radicais livres tóxicos, a redução de citocinas pró-inflamatórias, da inibição da atividade da óxido nítrico sintase e da produção de dopamina, a estabilização das membranas, potencialização da analgesia GABA e de opioides, proteção contra a neurotoxicidade do glutamato, regulação neurovascular, modulação da serotonina, além de possuir estrutura química similar à da indometacina. Uma relação com padrão sazonal e circadiano tem sido observada na cefaleia em salvas e hipnica. A literatura de dor de cabeça e melatonina é convergente em apontar a presença de baixos níveis deste hormônio em pacientes com enxaqueca e cefaleia em salvas. O tratamento das cefaleias com melatonina e outros agentes cronobióticos é promissor. Alguns estudos mostraram que a melatonina foi eficaz na cefaleia em salvas e na prevenção da enxaqueca, porém futuros estudos são necessários para comprovar seu beneficio no tratamento das cefaleias.
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