Viabilidade da infusão intravenosa de cetamina para cefaleias refratárias
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https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2019.20Palavras-chave:
cetamine, cefaleias crônicas, cefaleias refratáriasResumo
Justificativa: A infusão intravenosa de cetamina tem sido utilizada com segurança em diversas dores crônicas e é uma boa opção para dores de cabeça crônicas refratárias. É um antagonista não competitivo do receptor de NMDA que bloqueia o glutamato, responsável pela dissociação entre os sistemas tálamo-neocortical e límbico, levando a alterações na percepção da dor dos pacientes. Devido a esse mecanismo teórico e redução da depressão cortical alastrante, a cetamina foi proposta como tratamento para enxaqueca. Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo de revisão de prontuários no Hospital Israelita Albert Einstein, incluindo três pacientes. Todos foram diagnosticados previamente com cefaleia crônica refratária, enxaqueca crônica. Resultados: Dos participantes incluídos (n = 3), dois eram do sexo feminino. A duração média da doença foi de 21 anos e 12 falhas do tratamento anterior. Todos os pacientes estavam atualmente em uso de mais de 4 medicamentos preventivos. A resposta emergente ao tratamento foi observada em todos os pacientes, exigindo 1, 3 e 4 sessões para concluir a remissão simples. Eles apresentaram boa tolerabilidade ao tratamento. Um paciente apresentou queixa de zumbido e tontura leve no final da última sessão, que durou menos de 30 minutos. Conclusão: A cetamina é bem tolerada e um tratamento eficaz para pacientes com cefaleia crônica refratária.
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