Frequência de Diagnósticos em um Centro de Cefaleia Especializado de Buenos Aires

Autores

  • Vanessa Nagel
  • Sol Cavanagh
  • Marina Olivier
  • Natalia Larripa
  • Maria T Gutierrez
  • Mariela Grandinetti
  • Daniela Calvo
  • Fernando Salvat
  • Lucas Bonamico
  • Maria Teresa Goicochea

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2019.19

Palavras-chave:

Cefaleias Primárias, prevalência, enxaqueca, cefaleia do tipo tensional

Resumo

Objetivo: Dor de cabeça é uma das razões mais frequentes para consultas em neurologia. A prevalência global entre adultos com enxaqueca é de aproximadamente 10%, 40% para cefaleia tipo tensional (TTH) e 3% para cefaleia crônica diária. O objetivo deste estudo é analisar a prevalência dos diagnósticos de cefaleia e dor craniofacial em pacientes avaliados em uma clínica especializada em cefaleia de Buenos Aires durante o ano de 2017. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo. Foram revisados os prontuários médicos eletrônicos dos pacientes consultados para dores de cabeça ou dor craniofacial de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2017. Os diagnósticos foram feitos de acordo com os critérios da Classificação Internacional de Distúrbios da Cefaleia (ICHD-3). Resultados: Foram revisados 3254 prontuários eletrônicos e documentados 3941 diagnósticos: Cefaleias (93,03%), dor craniofacial (3,62%) e não classificáveis (3,35%). A idade média foi de 43,14 anos. 80,7% eram mulheres. Cefaleias primárias foram o grupo diagnóstico mais frequente (78,54%). Deste, a enxaqueca representou o principal diagnóstico (87,42%). O episódio de enxaqueca sem aura foi o diagnóstico mais prevalente (48%). Cefaleia tipo tensional (TTH) foi encontrada em 8,74% dos casos de cefaleia primária e cefaleias trigêminoautonômicas (TACs) em 2,89%. A cefaleia por uso excessivo de medicamentos (MS) representou 77,93% das cefaleias secundárias, e a maioria delas também atendeu aos critérios de enxaqueca crônica. A neuralgia trigeminal primária representou 50% da dor craniofacial, 27% eram neuralgia trigeminal secundária, principalmente pósherpética ou posterior a procedimentos odontológicos. Em relação à frequência, 33,58% dos pacientes a presentaram cefaleia crônica. Conclusão: Em nosso centro,a enxaqueca é o diagnóstico mais frequente seguido de cefaleia por uso excessivo de medicamentos. A porcentagem de cefaleia crônica é maior que a prevalência na população em geral, provavelmente por ser um centro terciário

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Biografia do Autor

Vanessa Nagel

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Sol Cavanagh

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Marina Olivier

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Natalia Larripa

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Maria T Gutierrez

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Mariela Grandinetti

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Daniela Calvo

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Fernando Salvat

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Lucas Bonamico

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Maria Teresa Goicochea

Departamento de Neurología, Hospital Fleni, Buenos Aires, Argentina

Publicado

2019-09-30

Como Citar

1.
Nagel V, Cavanagh S, Olivier M, Larripa N, Gutierrez MT, Grandinetti M, Calvo D, Salvat F, Bonamico L, Goicochea MT. Frequência de Diagnósticos em um Centro de Cefaleia Especializado de Buenos Aires. Headache Med [Internet]. 30º de setembro de 2019 [citado 13º de maio de 2024];10(3):66-9. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/27

Edição

Seção

Original

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