Cefaleia Dialítica Associada à Cefaleia por Privação de Cafeína em Pacientes Submetidos à Hemodiálise
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https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2019.27Palavras-chave:
Cefaleia, Diálise Renal, Transtornos da CefaleiaResumo
A cefaleia como complicação da hemodiálise merece um lugar de destaque, uma vez que aumenta ainda mais o incômodo sofrido pelo paciente submetido a essa terapia. O objetivo deste trabalho é estudar a prevalência de cefaleia em pacientes submetidos a sessões de hemodiálise, com ênfase na cefaleia dialítica e na cefaleia por privação de cafeína. Este foi um estudo transversal, observacional, quantitativo e qualitativo utilizando questionários e entrevistas. O questionário abordou aspectos biopsicossociais, aspectos clínicos e critérios para classificação da cefaleia de acordo com a Sociedade Internacional de Cefaleia. Cento e sessenta pacientes com IRC em estágio V responderam ao questionário durante as sessões de hemodiálise. A prevalência da cefaleia foi de 90% e no período da pesquisa 53,1% dos pacientes apresentavam o sintoma. Dentre os pacientes com cefaleia, mais da metade (55,3%) apresentavam critérios para cefaleia por privação de cafeína e cefaleia dialítica concomitantemente. O início da cefaleia variou de um mês a mais de cinco anos, sendo a maioria há mais de cinco anos. A frequência variou de crises esporádicas a mais de uma crise por dia, predominando mais de uma crise por semana. O intervalo entre as crises foi de dias, com duração média de menos de uma hora, sendo cessada com uso de analgésicos, automedicados, sem fator agravante. Essa condição é considerada um desafio entre os neurologistas e especialistas em cefaleia. São necessários mais estudos para diminuir essa prevalência, diminuir o uso abusivo de analgésicos e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
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