Neurotransmissores e suas combinações para o tratamento preventivo da migrânea
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https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2011.25Palavras-chave:
Neuromoduladores, Associação, Migrânia, Tratamento preventivoResumo
A enxaqueca é uma doença neurológica crônica e incapacitante. Afeta em torno de 15% da população adulta e é caracterizada por vários sintomas e graus diferentes de incapacidade funcional. A enxaqueca é considerada uma doença na qual há hiperexcitabilidade cerebral aliada à disfunção de sistemas de neurotransmissão originando susceptibilidade à ocorrência de crises intermitentes de cefaleia com características peculiares. A farmacoterapia preventiva é o eixo central do tratamento e, a despeito do uso de várias classes de drogas, algumas com mais de 30 anos e consideradas eficazes por acaso, alguns neuromoduladores representam a opção mais moderna e mais estudada para esse tratamento. Supostamente atuando em um ou mais sítios moleculares cerebrais, essas drogas alteram a neurotransmissão através da ação em canais iônicos, em receptores específicos ou no metabolismo de neurotransmissores. Os neuromoduladores são considerados o "estado da arte" no tratamento da enxaqueca e sua combinação pode representar uma opção nova para pacientes não responsivos ou que apresentam efeitos colaterais limitando o uso de doses plenas na monoterapia com esses fármacos. Nesta revisão, exploramos as especificidades das diferentes drogas pertencentes a essa classe, a evidência disponível para sua indicação e fundamentos para uma forma nova de utilizá-los através de sua combinação.
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