Anatomia funcional da cefaleia: hipotálamo
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2011.24Palavras-chave:
Anatomia, Hipotálamo, Cefaleia em salvas, Migrânea, Ressonância magnética, Estimulação cerebral profundaResumo
Há agora evidência suficiente indicando exercer o hipotálamo um importante papel no mecanismo de deflagração de uma crise de cefaleia. Dor e alterações concomitantes no padrão secretório hormonal ocorrem durante uma crise de cefaleia quando o hipotálamo é envolvido. Ativação do hipotálamo foi mostrada na tomografia por emissão de pósitrons durante crises espontâneas de migrânea ou de cefaleia em salvas. Durante a última década, um número de pacientes com cefaleia em salvas crônica refratária recebeu neuroestimulação no hipotálamo posterior como forma de tratamento. O uso clínico de estimulação cerebral profunda foi baseado na teoria de haver uma disfunção no núcleo hipotalâmico posterior como causa das crises de salvas. Neste artigo, os autores estão revisando a anatomia funcional da região hipotalâmica e sua vizinhança, utilizando cabeça cadavérica injetada com silicone e imagens de ressonância magnética. Concluindo, um melhor entendimento da anatomia funcional do hipotálamo e sua vizinhança é imperativo para compreender a patofisiologia de várias das cefaleias primárias, em particular da migrânea e das cefaleias trigêmino-autonômicas. Estimulação direta da região hipotalâmica posterior é agora o "estado da arte" no tratamento da cefaleia em salvas crônica refratária. O mecanismo exato e a região onde a estimulação atuaria ainda são desconhecidos; estudos no campo da anatomia funcional do hipotálamo são críticos para que haja progresso neste novo e encantador setor da neurocirurgia funcional.
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