Fibromigrânea: uma nova denominação para uma velha doença?

Autores

  • Louana C. Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Daniella A. Oliveira Universidade Federal de Pernambuco
  • Hugo A. L. Martins Universidade Federal de Pernambuco
  • Fabiola L. Medeiros Universidade Federal de Pernambuco
  • Lúcia C. L. Araújo Universidade Federal de Pernambuco
  • Waldmiro A. D. Serva Universidade Federal de Pernambuco
  • Joaquim J. S. Costa Neto Universidade Federal de Pernambuco
  • Paloma L. Medeiros Universidade Federal de Pernambuco
  • Simone C. S. Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Marise F. L. Carvalho Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria da Conceição Sampaio Universidade Federal de Pernambuco
  • Tânia C. M. Couceiro Universidade Federal de Pernambuco
  • Jane A. Amorim Universidade Federal de Pernambuco
  • Michelly C. Q. Gatis Universidade Federal de Pernambuco
  • Larissa P. B. Vieira Universidade Federal de Pernambuco
  • Clara A. Pereira Universidade Federal de Pernambuco
  • Raimundo Pereira da Silva Neto Universidade Federal de Pernambuco
  • Roberta P. Souza Universidade Federal de Pernambuco
  • Mario F. P. Peres Hospital Israelita Albert Einstein
  • Marcelo M. Valença Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2011.19

Palavras-chave:

migrânea, fibromialgia, fisiopatologia, dor

Resumo

Fibromialgia e migrânea são doenças comuns que acometem predominantemente mulheres e compartilham mecanismos fisiopatológicos semelhantes. Revisamos aspectos fisiopatológicos em relação aos mecanismos de controle da dor e disfunção neuroendócrina que ocorrem na fibromialgia e na migrânea. Discutimos também a participação de centros hipotalâmicos e do tronco cerebral no controle da dor, o suposto papel desempenhado pelos neurotransmissores ou neuromoduladores na sensibilização central, e suas alterações no líquido cefalorraquidiano. Lançamos o conceito de ser uma única doença a combinação da migrânea com a fibromialgia (que chamamos de fibromigrânea). Em um estudo preliminar envolvendo 41 mulheres com migrânea, 4 subgrupos foram analisados: controle só com migrânea, pacientes com migrânea e fibromialgia clássica (fibromigrânea), e outros dois grupos quando apenas um dos dois critérios da fibromialgia foi contemplado, como migrânea associada com dor crônica corporal por mais de 3 meses (fibromialgia parcial com poucos pontos dolorosos) e migrânea associada com hiperalgesia difusa (fibromialgia parcial sem dor corporal crônica). Houve uma frequência maior de alodinia cefálica, fadiga, distúrbios humor e do sono no grupo com fibromigrânea em relação ao grupo só com migrânea. Concluímos que há um continuum entre migranosos sem hiperalgesia generalizada ou dor corporal crônica por mais de 3 meses e aqueles com a fibromigrânea. Nas mulheres com migrânea a presença de síndrome fibromiálgica aumenta a frequência de fadiga, distúrbios do sono e humor e alodinia tátil cefálica.

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Biografia do Autor

Louana C. Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Daniella A. Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Hugo A. L. Martins, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Fabiola L. Medeiros, Universidade Federal de Pernambuco

Serviço de Neurologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Lúcia C. L. Araújo, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Waldmiro A. D. Serva, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Joaquim J. S. Costa Neto, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
Serviço de Neurologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Paloma L. Medeiros, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Simone C. S. Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Marise F. L. Carvalho, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Maria da Conceição Sampaio, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Tânia C. M. Couceiro, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Jane A. Amorim, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Michelly C. Q. Gatis, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Larissa P. B. Vieira, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Clara A. Pereira, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Raimundo Pereira da Silva Neto, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Roberta P. Souza, Universidade Federal de Pernambuco

Serviço de Neurologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Mario F. P. Peres, Hospital Israelita Albert Einstein

Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil

Marcelo M. Valença, Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Funcional de Neurologia e Neurocirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Publicado

2011-09-30

Como Citar

1.
Silva LC, Oliveira DA, Martins HAL, Medeiros FL, Araújo LCL, Serva WAD, Costa Neto JJS, Medeiros PL, Silva SCS, Carvalho MFL, Sampaio M da C, Couceiro TCM, Amorim JA, Gatis MCQ, Vieira LPB, Pereira CA, Silva Neto RP da, Souza RP, Peres MFP, Valença MM. Fibromigrânea: uma nova denominação para uma velha doença?. Headache Med [Internet]. 30º de setembro de 2011 [citado 24º de novembro de 2024];2(3):89-95. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/177

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