Características sociodemográficas dos pacientes portadores de cefaleia crônica
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2020.6Palavras-chave:
Transtornos da Cefaleia, Transtornos de Enxaqueca, AnalgésicosResumo
Introdução: Cefaleia é uma entidade caracterizada por um processo doloroso no segmento cefálico, podendo ter origem em estruturas cranianas ou faciais, sendo considerada a queixa médica mais comum. O processo de cronificação da dor pode apresentar uma diminuição na qualidade, da capacidade funcional e laboral do paciente, assim como, também, afetar nas suas relações interpessoais, haja visto que o processo cefalálgico crônico pode levar o paciente a momentos de isolamento social, mudanças de humor, depressão. Métodos: A pesquisa foi realizada através de um estudo transversal retrospectivo, realizando a análise de prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de neurologia da Clínica Escola da Unifacisa com queixa de cefaleia crônica, de 1º de Fevereiro a 31 de Agosto, de 2019. Resultados: Com a análise dos prontuários, obtevese a quantidade 684 atendimentos, onde 30 dos pacientes atendidos tinha o diagnóstico de cefaleia crônica, sendo 29 mulheres e 01 homem. Estes pacientes, receberam os seguintes diagnósticos: migrânea crônica sem aura 60%, migrânea crônica com aura 13,3%, cefaleia crônica diária por uso excessivo de analgésicos 40 %, cefaleia do tipo tensional crônica (CTT) 30%, enxaqueca basilar 3,3%, cefaleia secundária 6,6%. Conclusão: Apesar de ter sido obtido um número pequeno de pacientes com cefaleia crônica, ainda assim, percebemos que são as migrâneas que levam a uma maior procura por atendimento médico especializado. Além disso, constatou-se, como esperado devido as mais recentes pesquisas, um número expressivo de pacientes portadores de cefaleia por uso excessivo de analgésicos comuns.
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