Conforto lumínico e cefaleia no ambiente escolar no ensino fundamental no Maranhão

Autores

  • Manoel de Araujo Neto Universidade CEUMA
  • Willyanna Lima Universidade CEUMA
  • Lídia da Silva Universidade CEUMA
  • Leonardo Ramos Universidade CEUMA
  • Guilherme Pinto Universidade CEUMA
  • Alisson Santos Universidade CEUMA
  • Maria Gonçalves Universidade CEUMA

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2020.Supplement.30

Palavras-chave:

Cefaleia, Crianças, Luminosidade

Resumo

A prevalência de dores de cabeça aumenta significativamente com a idade e cresce de 37% para 51% em crianças com idade de 7 anos e eleva-se gradativamente para 57% a 82% a partir dos 15 anos de idade. Avaliar a influência da luminosidade na queixa de cefaleia e o nível de luminância nas salas de aula de escolares do ensino fundamental. Estudo transversal analítico, realizado com crianças, de ambos os sexos, idade entre 9 e 12 anos, de uma escola particular de São Luís - MA. Foram excluídas as crianças que tinham algum problema cognitivos e que não apresentaram o consentimento assinado pelos pais. De início foi realizada uma coleta
dos dados gerais (idade, sexo, escolaridade) e percepção da iluminação ambiente. Seguida pela avaliação das queixas de cefaleia que foi realizada com questionário feito pelo próprio autor, como, a intensidade da dor, frequência e os principais gatilhos para a dor, como, luz, cheiro, fome, som, esforço e nervosismo. Para as medições do nível de luminância, foi utilizado um luxímetro portátil, o espaço escolar (duas salas), foi dividido em 16 pontos, a uma altura de 0,50 m do chão e em cada sala foram realizadas quatro medições diárias, duas de manhã (às 8 e 11 horas) e duas à tarde (às 14h e 17 horas). Este projeto foi submetido pelo Comitê de Ética
em pesquisa da Universidade CEUMA CAAE: 80335117.4.0000.5084. Foram avaliados 43 alunos, 53,49% eram do gênero feminino, onde 100% apresentaram queixa de cefaleia, a principal característica associada a cefaleia no gênero feminino foram fotofobia e osmofobia (82.61%) p=0,002, no gênero masculino foi 65% (p=0,04) fonofobia e (20%) p=0,002 fotofobia. Foi observada média com luz natural 259.6 (±60.3) lux e com luz artificial entre 162.4 (±78.2) lux, mostrando que as médias estavam abaixo do recomendado pela NBR 5413. Pode-se concluir que houve alta prevalência de cefaleia em crianças expostas a niveis lumínicos fora dos padrões da
NBR, ainda, condições ambientais no âmbito escolar podem ser fatores prejudiciais para a aprendizagem e também economicamente nas crianças.

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Publicado

2020-11-30

Como Citar

1.
Araujo Neto M de, Lima W, Silva L da, Ramos L, Pinto G, Santos A, Gonçalves M. Conforto lumínico e cefaleia no ambiente escolar no ensino fundamental no Maranhão. Headache Med [Internet]. 30º de novembro de 2020 [citado 21º de novembro de 2024];11(Supplement):30. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/115

Edição

Seção

Resumo Congresso Cefaleia 2024

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