“Migrânea” ou “enxaqueca”: uma revisão histórica e semântica

Autores

  • Adriana de Almeida Soares Graduate Program in Biomedical Sciences of the Federal University of the Parnaíba Delta, Parnaíba, Brazil
  • Yasmine Maria Leódido Fortes Graduate Program in Biomedical Sciences of the Federal University of the Parnaíba Delta, Parnaíba, Brazil
  • Wallyson Pablo de Oliveira Souza Federal University of the Parnaíba Delta, Parnaíba, Brazil
  • Raimundo Pereira Silva-Néto Universidade Federal do Delta do Parnaíba https://orcid.org/0000-0001-9949-1740

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2023.34

Palavras-chave:

Migraine Disorders, Headache, Terminology. Semantics

Resumo

Introdução. A cefaleia é tão antiga quanto o surgimento do homem na terra. Uma classificação para cefaleia tem sido sugerida há muitos séculos. Após a invenção da escrita, inúmeras palavras foram criadas para designar diferentes tipos de cefaleias. Objetivo. O objetivo desta revisão foi discutir os aspectos históricos e etimológicos dos termos “migrânea” e “enxaqueca”. Métodos. Este estudo foi uma revisão integrativa utilizando artigos com dados históricos sobre a etimologia dos termos “migrânea” e “enxaqueca” e sua evolução ao longo dos anos. Resultados. Os termos “migrânea” e “enxaqueca” têm origem grega e árabe, respectivamente. Ambos descrevem uma síndrome neurológica caracterizada por cefaleia e outros sintomas associados. Normalmente, quem sofre desta doença conhece mais o termo “enxaqueca” e confunde-o com cefaleia, enquanto os profissionais de saúde preferem o termo “migrânea”. Conclusões. Depois de tantos anos de uso do termo "migrânea", seria um retrocesso usar novamente o termo "enxaqueca", até porque "migrânea" tem sido adotada por jovens neurologistas, inclusive de outras especialidades.

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Referências

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Publicado

2023-12-29

Como Citar

1.
Soares A de A, Fortes YML, Souza WP de O, Silva-Néto RP. “Migrânea” ou “enxaqueca”: uma revisão histórica e semântica. Headache Med [Internet]. 29º de dezembro de 2023 [citado 24º de novembro de 2024];14(4):189-92. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/1021

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