Tratamento da migranea refratária na unidade de emergência do complexo hospitalar de Barbacena – REDE FHEMIG
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As cefaleias são uma das principais queixas neurológicas em pronto atendimentos, afetando principalmente mulheres jovens. A avaliação inicial deve diferenciar entre cefaleias primárias e secundárias para orientar o diagnóstico e a necessidade de investigação adicional. As cefaleias primárias, como enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia trigêmino-autonômica, são as mais comuns. A enxaqueca, em particular, é uma das mais incapacitantes, afetando significativamente a qualidade de vida e representando um grande ônus para o sistema de saúde. A migrânea refratária é caracterizada pela falta de resposta a tratamentos preventivos e agudos padrão, necessitando de abordagens terapêuticas mais agressivas.O objetivo do estudo é avaliar a resposta terapêutica para tratamento de migrânea refratária na Unidade de Pronto Atendimento do Complexo Hospitalar de Barbacena. O está sendo conduzido um estudo observacional prospectivo com pacientes considerados refratários ao tratamento inicial da enxaqueca. Logo, pacientes que não responderam a pelo menos três medicações em doses adequadas foram recrutados. Após consentimento, dados demográficos e históricos médicos foram coletados, e os pacientes preencheram a Escala Visual Analógica (EVA) para quantificar a dor. Foi empregado 5 mg de haloperidol(oral ou intravenoso) e 4 mg de dexametasona (oral ou intravenoso). Após duas horas, a intensidade da dor foi reavaliada e quantificada. O estudo está sendo conduzido no período de 01 de agosto de 2023 até 31 de julho de 2024, com um total atual de 16 pacientes, sendo 15 do sexo feminino e 1 sexo masculino, com média de idade de 28 anos. Os resultados mostram-se favoráveis com uma melhora após a terapêutica relatada de pelo menos 2 pontos na escala de EVA e no máximo 10 pontos, sendo apenas 1 resultado indiferente ao uso. A combinação de haloperidol e dexametasona mostrou-se promissora no tratamento de pacientes que não respondem às terapias convencionais, proporcionando alívio significativo da dor. Esta abordagem pode reduzir a morbidade do paciente e o custo para o setor público de saúde. Destaca-se que estudos adicionais são necessários para otimizar as dosagens e combinações desses medicamentos, visando maximizar a eficácia e minimizar os riscos.
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