A cefaleia em salvas e o hipotálamo – relação causal ou epifenômeno?
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2012.29Palavras-chave:
Hipotálamo, Tegmento, Estimulação cerebral profunda, Cefaleia, Morfometria baseada em voxel, Neuroimagem funcionalResumo
Características clínicas típicas da cefaleia em salvas (CS) incluem a distribuição trigeminal da dor, o ritmo circadiano/circanual e as manifestações autonômicas cranianas ipsilaterais. Esta apresentação levou à hipótese de que o hipotálamo exerce um papel fundamental nesta cefaleia primária. Vários estudos baseados em técnicas de neuroimagem ou na medição de níveis hormonais apoiaram a hipótese de um envolvimento hipotalâmico na patofisiologia subjacente à CS. Estudos envolvendo animais acrescentaram evidências adicionais relacionadas a essa hipótese. A partir de dados prévios, foram tentados até mesmo métodos invasivos de tratamento, como a estimulação cerebral profunda hipotalâmica. No entanto, a questão principal – se essas alterações são patognomônicas para a CS ou se elas podem ser detectadas em transtornos dolorosos trigeminais em geral, na qualidade de um epifenômeno – está ainda não solucionada. Esta revisão sintetiza estudos sobre o envolvimento hipotalâmico na fisiopatologia da CS, demonstra o envolvimento do hipotálamo em outras doenças e tenta elucidar o papel do hipotálamo com base nesta sinopse.
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