Cefaleia e gravidez
DOI:
https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2012.15Palavras-chave:
Cefaleia, Gravidez, Enxaqueca, TratamentoResumo
Cefaleia na gestação é uma peculiaridade de uma fase da vida da mulher. O diagnóstico correto da cefaleia na gravidez é a chave para um tratamento de excelência. Algumas cefaleias secundárias que mimetizam migrânea podem se iniciar durante a gestação, e podem ser causadas por vasculites, tumor cerebral, tumor hipofisário, malformação arteriovenosa, sinusopatias, hipertensão intracraniana idiopática, hemorragia subaracnóidea, acidente vascular encefálico, trombose venosa cerebral, pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Tais cefaleias devem ser diagnosticadas corretamente. Ao se concluir que a paciente grávida apresenta cefaleia primária, é necessário tratá-la. O risco teratogênico clássico das drogas ocorre a partir do 29º até o 70º dia a partir do 1º dia da última menstruação da mulher. Mulheres com cefaleia intensa nesse período devem ser tratadas, pois náuseas e vômitos em associação com dor podem ser teratogênicos ao feto. Técnicas não farmacólogicas são efetivas para tratamento agudo e preventivo e devem ser empregadas. Se drogas forem necessárias, escolher as menores doses e que causem menos problemas na gravidez. O tratamento da gestante com enxaqueca deve ser realizado com muita cautela, tendo-se em mente que o nível de evidência é baixo.
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