Relationship between the increase in temperature and cases of headache – un sustainable development goals – SDGs 3 and 13

Autores

  • Camila Vitória de Moraes Costa Universidade CEUMA
  • Dheyse Moreira dos Santos Universidade Ceuma
  • Geovanna Cristina Pereira Alves Universidade Ceuma
  • Thayllane Costa Cardoso
  • Rodrigo de Sousa Andrade Universidade Ceuma
  • Adriana Sousa Rêgo Universidade Ceuma
  • Daniela Bassi Dibai Universidade Ceuma
  • Fabrício Brito Silva Universidade Ceuma
  • Maria Letícia vale Figueiredo Universidade Federal do Maranhão image/svg+xml
  • Maria Claudia Gonçalves Universidade Ceuma

Resumo

Introdução: Parece existir uma relação positiva entre alterações clímáticas e cefaleia, porém a literatura ainda permanece excassa quanto a tendência do aumento de casos de cefaleia em conjunto com o aumento da temperatura. Objetivo: Avaliar a tendência anual de casos de cefaleia em relação a variação climática da temperatura ambiental. Matérias e Métodos: Trata-se de uma pesquisa ecológica, de série temporal dos anos de 2014 a 2023, que foi realizada através de uma busca de dados secundários das cidades de São Luís/MA e Porto Alegre/RS, escolhidas devido as diferenças de clima. Os dados de cefaleia foram obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e os dados de temperatura ambiental foram coletados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os dados foram filtrados dos sistemas, organizados em planilhas de Excel, após a remoção das linhas com valores foi utilizado o teste de Mann-Kendall para verificar a tendências mensal das alterações climáticas em relação aos casos de cefaleia. Resultado: Em São Luís- MA a amostra foi composta de n=125 casos, sexo feminino n=88 (70%) com faixa de idade de 30 a 39 anos;  2018 foi o ano com maior frequência de notificação, com taxa de prevalência de 2,1 (n=23) a cada 100.000 habitantes, em Porto Alegre a amostra foi de  n=1.009 pacientes, sendo a maioria formada pelo sexo feminino n=752 (75%), na faixa etária dos 50 a 59 anos,  2022 foi o ano de maior frequência de notificação, com  taxa de prevalência de 8,63 a cada 100.000 habitantes, a temperatura média, máxima e mínima mensal em São Luís- MA foi de 28ºC, 32,14±0,97ºC e 25.29±0,76ºC e para Porto Alegre de 26ºC, 25,99±17ºC e 16,27±3,75 respectivamente. Foi observada tendência de aumento na temperatura máxima e mínima (p<0,001) para ambos as cidades, com a tendência de aumento de casos de cefaleia conforme o aumento da temperatura (p=0,001).  Conclusão: Houve uma tendência do aumento de casos de cefaleia conforme o aumento das temperaturas mensais apontando para a necessidade de estratégias de mitigação do das alterações de temperatura e planejamentos futuros em diversas áreas, incluindo políticas ambientais e saúde.

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Publicado

2024-08-15

Como Citar

1.
Costa CV de M, Santos DM dos, Alves GCP, Cardoso TC, Andrade R de S, Rêgo AS, Dibai DB, Silva FB, Figueiredo ML vale, Gonçalves MC. Relationship between the increase in temperature and cases of headache – un sustainable development goals – SDGs 3 and 13. Headache Med [Internet]. 15º de agosto de 2024 [citado 24º de novembro de 2024];15(Supplement):47. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/1153

Edição

Seção

Resumo Congresso Cefaleia 2024

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