30 Headache Medicine, v.4, n.3, p.1-40, Jul./Aug./Sep. 2013 - Edição Especial
atendimento pela neurologia de pacientes com queixa de cefaleia
na emergência do Hospital Geral de Fortaleza, um hospital terciário,
de maio a julho de 2013.
Resultados: Resultados:
Resultados: Resultados:
Resultados: Dos 112 pacientes
avaliados, a maioria era do sexo feminino (66%) com idade média
de 44,7(±17,3) anos e 19 (17%) receberam diagnóstico de HSA.
Destes, a maioria era do sexo feminino (63,2%) e com idade média
de 48,9 (±11,8) anos. Numa análise multivariada incluindo todos
os pacientes, a instalação súbita (94,7%; p<0,001) e a presença
de rigidez de nuca (66,7%; p<0,001) distinguiram de forma
significativa os pacientes com cefaleia por HSA. Outro dado
relevante foi a ausência de déficit neurológico focal em 68,5%.
Comparando-os com os pacientes com cefaleias primárias, o sexo
masculino (36,8%, contra 12,2%; p=0,026), o início após os 50
anos (42,1%, contra 7,3%; p=0,01) e a instalação súbita (94,7%,
contra 14,6%; p<0,001) apontavam para HSA. Já na comparação
com pacientes com cefaleias secundárias, a instalação súbita (94,7%,
contra 20,8%; p<0,001) e a rigidez de nuca (52,6%, contra 8,3%;
p<0,001) foram os fatores mais associados a HSA.
Conclusão:Conclusão:
Conclusão:Conclusão:
Conclusão:
Na emergência, pacientes com cefaleia de instalação súbita,
sobretudo apresentando rigidez de nuca, precisam ter excluído o
diagnóstico de HSA mesmo na ausência de déficit focal ou
tomografia de crânio normal.
Referências:Referências:
Referências:Referências:
Referências: Landtblom AM, Fridriksson S, Boivie J, Hillman J, Johansson G, Johansson
I. Sudden onset headache: a prospective study of features, incidence and causes.
Cephalalgia. 2002 Jun;22(5):354-60. Breen DP, Duncan CW, Pope AE, Gray AJ,
Al-Shahi Salman R. Emergency department evaluation of sudden, severe headache
QJM. 2008 Jun;101(6):435-43.
CE 34
FATORES ASSOCIADOS À PREVALÊNCIA DE MIGRÂNEA E
USO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS EM
POPULAÇÃO FEMININA ADULTA DE CRIXÁS DO
TOCANTINS
Lucas Cruz Costa Leal; Rafaela Miranda Proto Pereira;
Cláudia Sampaio Silva.
Objetivos: Objetivos:
Objetivos: Objetivos:
Objetivos: Determinar a diferença da prevalência de migrânea
em mulheres em uso de contraceptivos orais hormonais quando
comparadas às que não utilizam esse método em uma amostra
populacional de uma cidade de pequeno porte do interior do Brasil.
Métodos:Métodos:
Métodos:Métodos:
Métodos: Realizou-se um estudo transversal de base populacional
com 77 mulheres de 18 a 69 anos, entrevistadas em seus domicílios
a partir de um processo amostral aleatório simples. Utilizou-se um
questionário de pesquisa previamente validado.
Resultados: Resultados:
Resultados: Resultados:
Resultados: A
quantidade de mulheres em uso de anticoncepcionais foi de 15
pessoas (19,4%). A prevalência de migrânea entre as mulheres que
utilizam anticoncepcionais orais foi de 13,3%, enquanto a
prevalência entre as que não utilizam esse método foi de 4,8%. No
grupo em uso de anticoncepcionais, predominaram mulheres de
20 a 29 anos (80%), não-brancas (66%) e da classe social C (60%).
Com relação às características da cefaléia, prevaleceu uma dor
bilateral (66%), tipo pressão (100%), durando menos de quatro
horas (53%), com história de mais de 05 episódios (53%), sem
prejudicar a realização das atividades diárias (80%), não associada
a vômito, enjôo (60%) e fotofobia (66%). Mas há piora da dor com
barulhos (93%) e com a prática de atividade física (53%).
Discussão:Discussão:
Discussão:Discussão:
Discussão:
As mulheres em uso de anticoncepcional hormonal apresentaram
2,7 vezes mais migrânea do que as que não utilizavam. Em
decorrência do tipo de delineamento do estudo não é possível
definir uma relação causal entre o uso de contraceptivos orais e a
migrânea.
Conclusão: Conclusão:
Conclusão: Conclusão:
Conclusão: Observou-se que as mulheres em uso de
anticoncepcionais hormonais apresentaram maior prevalência de
migrânea do que as não usuárias desse método contraceptivo. Apesar
das limitações metodológicas, os dados desse trabalho confirmam
os resultados de estudos similares.
CE 35
AMITRIPTYLINE WITH AEROBIC EXERCISE VS.
AMITRIPTYLINE ALONE IN THE TREATMENT OF PATIENTS
WITH CHRONIC MIGRAINE
Michelle Dias Santos Santiago; Alberto Alain Gabbai;
Deusvenir De Souza Carvalho; Andrea Regina Correia Moutran;
Mariana Machado Pereira Pinto; Thaís Rodrigues Villa.
Objective:Objective:
Objective:Objective:
Objective: To compare the preventive treatment benefits of
amitriptyline in combination with aerobic exercise and amitriptyline
alone in patients with chronic migraine.
Methods:Methods:
Methods:Methods:
Methods: Over a 2-year
period, patients with both genders, aged between 18 and 50 years,
all diagnosed with chronic migraine by the criteria of "The
International Classification of Headache Disorders" (ICHD-IIR, 2006)
were randomized to receive either in amitriptyline (25mg/day) in
combination with aerobic exercise or amitriptyline only. The following
parameters were quantified: headache frequency, intensity and
duration of headache, days of the analgesic medication use and
body mass index, at baseline and in the end of the 3rd month. For
statistical analysis, Student's t-test was used. The significance level
was P ≤ 0.05.
R R
R R
R
esults:esults:
esults:esults:
esults: Fifty patients participated in the study.
Amitriptyline plus aerobic exercise group: 24 patients, mean age
31±9 years, 19 women. Amitriptyline group alone: 26 patients,
mean age 35±8 years, 23 women. In the evaluated parameters,
there was statistically significant difference in headache frequency
(p <0.001), intensity (2) (p=0,048), and in headache duration
(p<0.001). We also observed differences in the body mass index
(p<0,001).
Conclusions:Conclusions:
Conclusions:Conclusions:
Conclusions: Amitriptyline is an effective treatment
for chronic migraine, but its efficacy is increased when combined
with aerobic exercise.
CE 36
RELAÇÃO ENTRE ENXAQUECA E SONO EM PACIENTES DO
AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS DO SONO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Talisia Nascimento Vianez; Eduardo da Silva Ramos;
Carlos Mauricio Oliveira de Almeida; Daniel Ribeiro Chaves;
Monique de Souza Vitoriano; Massanobu Takatani.
Objetivo:Objetivo:
Objetivo:Objetivo:
Objetivo: Avaliar qualidade do sono em pacientes migranosos,
no período intercrítico e correlacionar com fadiga e Sonolência
Diurna (SD).
Métodos: Métodos:
Métodos: Métodos:
Métodos: Estudo transversal não controlado
utilizando Índice Qualidade de Sono Pittisburg (PSQI), Escala de
Sonolência Epworth (EP) e Escala de Intensidade de Fadiga (FSS -
Krupp) em 28 pacientes com migrânea. Nível de corte da EP foi de
10 pontos. Foram utilizados critérios da IHS-2. Trabalho aprovado
pelo Comitê de Ética da Universidade.
Resultados: Resultados:
Resultados: Resultados:
Resultados: Na população
avaliada, 96,4% eram mulheres, entre 14-58 anos (média 39). Na
análise, 15 (53,6%) revelaram dificuldades durante o sono ao PSQI,
média de 9,8 pontos. 33% destes exibiram valor maior que 10 à EP,
indicando SD; na escala Krupp, estabelecida de 1 a 7, a média para
este grupo foi de 4,23. Em contrapartida, no grupo com escore
XXVII CONGRESSO BRASILEIRO DE CEFALEIA