@article{Pinheiro_Nascimento_Teodoro_Tirintan_Bello_Frederico_Silva_2021, title={Avaliação do efeito da obesidade e obesidade abdominal na migrânea}, volume={12}, url={https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/539}, DOI={10.48208/HeadacheMed.2021.Supplement.36}, abstractNote={<p><strong>Introdução</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A migrânea é uma doença neurológica prevalente e incapacitante. A obesidade está associada a aumento na gravidade, frequência das crises e cronificação da migrânea, mas há lacunas neste conhecimento.</span></p> <p><strong>Objetivos</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Analisar o efeito da obesidade avaliada pelo índice de massa corporal (IMC) e da obesidade abdominal sobre parâmetros clínicos da migrânea.</span></p> <p><strong>Material E MÉTODOS</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Estudo prospectivo do tipo caso-controle composto por indivíduos com migrânea. </span><span style="font-weight: 400;">Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, n° 3.029.972. </span><span style="font-weight: 400;">Foram obtidos dados demográficos, antropométricos, clínicos, classificação e sintomas da migrânea, uso de profilaxia e uso excessivo de analgésico. Os pacientes responderam a questionários validados sobre ansiedade (STAIY2), depressão (IDB), incapacidade (MIDAS) e alodinia (ASC-12). O paciente foi considerado obeso quando IMC≥30kg/m</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;"> e circunferência abdominal >88cm em mulheres e >102cm em homens. Foi considerada diferença estatística quando p≤0,05.</span></p> <p><strong>Resultados</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Participaram do estudo 439 pacientes, com idade mediana de 32 anos, 86,1% do sexo feminino, 56,2% com migrânea episódica e 37,1% tinham aura. Pacientes com IMC≥30kg/m</span><span style="font-weight: 400;">2</span><span style="font-weight: 400;"> eram mais velhos (34vs.30; p=0,015) e a obesidade foi mais frequente no sexo masculino (22,2%vs.12,4%; p=0,023). Pacientes obesos também apresentaram maior taxa de depressão (76,6%vs.60,7%; p=0,003) e uso excessivo de analgésicos (50,0%vs.37,2%; p=0,048). De forma semelhante, a obesidade abdominal ocorre em indivíduos mais velhos (26vs.40; p=0,001), maior taxa de depressão (80,3%vs.70,3%; p=0,042), de uso excessivo de analgésicos (57,6%vs.31,6%; p<0,001) e de migrânea crônica (56,6%vs.36,8%; p<0,001). Não houve associação entre obesidade ou obesidade abdominal com presença de aura, fonofobia, fotofobia, osmofobia, alodinia, uso de medicamento preventivo ou sintomas de ansiedade.</span></p> <p><strong>Conclusões</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A Obesidade avaliada pelo IMC e a circunferência abdominal são parâmetros clínicos importantes e podem estar associados a maior gravidade na migrânea.</span></p>}, number={Supplement}, journal={Headache Medicine}, author={Pinheiro, Nicolle Lavínia de Souza and Nascimento, Mariana Ramos do and Teodoro, Gabriele Rapanha and Tirintan, Ana Laura Marques and Bello, Valéria Aparecida and Frederico, Regina Célia Poli and Silva, Aline Vitali da}, year={2021}, month={Nov.}, pages={36} }