@article{Freitas_Martini_Lohse_Bertoletti_Bello_Frederico_Silva_2021, title={A presença de gatilho alimentar é associada a osmofobia em indivíduos com migrânea.}, volume={12}, url={https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/528}, DOI={10.48208/HeadacheMed.2021.Supplement.6}, abstractNote={<p><strong>Introdução</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A migrânea é caracterizada por episódios recorrentes de cefaleia que podem ser desencadeados por gatilhos presentes na alimentação.</span></p> <p><strong>Objetivo</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Identificar os preditores clínicos da presença de gatilho alimentar precedendo episódios de cefaleia em indivíduos com migrânea.</span></p> <p><strong>Métodos</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Estudo prospectivo do tipo caso-controle composto por pacientes com migrânea. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética (n°3.029.972). Foi realizada entrevista estruturada e obtidos dados demográficos, clínicos, antropométricos e dados relacionados a migrânea e suas características. Os participantes responderam a questionários validados referentes a ao impacto da migrânea (HIT-6), depressão (IDB), ansiedade (STAIY2) e alodinia (ASC-12). Foi realizada análise univariada seguida de regressão logística binária e considerada diferença estatística quando p≤0,05. </span></p> <p><strong>Resultados</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Participaram do estudo 409 indivíduos, 85,4% eram mulheres, com mediana de 32 anos, 56,7% tinham migrânea episódica e 37,4% apresentavam aura. Dentre os participantes, 229 (55,9%) relataram perceber gatilho alimentar precedendo episódios de cefaleia. Estes indivíduos apresentavam mais frequentemente sintomas de hipersensibilidade sensorial como fonofobia (89,1% vs. 81,6%), fotofobia (96,1% vs. 89,9%), osmofobia (77,9% vs. 56,7%), alodinia (56,9% vs. 42,9%) e aura (43,7% vs. 29,4%), também apresentavam maior ansiedade (4,8% vs. 1,2%) e impacto da migrânea (89,5% vs. 79,6%) (p≤0,05). Em análise multivariada identificou-se que somente a osmofobia (OR=2,23; p=0,009) e o impacto da migrânea (OR=2,98; p=0,007) permaneceram associados a presença de gatilho alimentar. </span></p> <p><strong>Conclusão</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Pacientes com osmofobia apresentaram 2,2 vezes maior chance de perceberem gatilho alimentar. Visto que não há ainda comprovação exata do motivo pelo qual alimentos desencadeiam cefaleia, aventa-se a hipótese de que a percepção sensorial causada pelo alimento e representada pela osmofobia seria um contribuinte da percepção de gatilho alimentar. </span></p>}, number={Supplement}, journal={Headache Medicine}, author={Freitas, Amanda Pasquini de and Martini, Ana Carolina Benetti and Lohse, Eloisa Cristine and Bertoletti, Maria Paula and Bello, Valéria Aparecida and Frederico, Regina Célial Poli and Silva , Aline Vitali da}, year={2021}, month={Nov.}, pages={6} }