18 Headache Medicine, v.7, n.1, p.18-22, Jan./Feb./Mar. 2016
Enxaqueca e estresse: uma revisão integrativa
Migraine and stress: an integrative review
Francimar Nipo Bezerra, Marcelo Moraes Valença
Universidade Federal de Pernambuco - Recife, PE, Brasil
Bezerra FN, Valença MM. Enxaqueca e estresse: uma revisão integrativa Headache Medicine. 2016;7(1):18-22
VIEW AND REVIEW
RESUMO
A Organização Mundial de Saúde reconhece a cefaleia
como a maior causa de incapacidade e a principal res-
ponsável pela redução da qualidade de vida, principal-
mente, a migrânea, cuja prevalência muda ao longo da
vida e gera repercussões econômicas. Objetivo: Identifi-
car a contribuição de pesquisas realizadas sobre a rela-
ção entre enxaqueca e estresse. Métodos: Escolheu-se pela
realização de uma Revisão Integrativa da literatura. Para a
busca dos artigos, foram utilizadas as bases de dados
LILACS, MEDLINE, e o Portal de Evidências Cocrhane. As
estratégias utilizadas para o levantamento dos artigos fo-
ram adaptadas para cada uma das bases de dados, sen-
do guiadas pela pergunta condutora e critérios de inclu-
são. As estratégias de busca utilizadas foram: "cefaleia por
estresse", "enxaqueca com aura ou enxaqueca sem aura",
"enxaqueca com aura ou enxaqueca sem aura e estresse
fisiológico ou estresse psicológico". Os critérios de inclu-
são para a seleção da amostra foram artigos publicados
em português e inglês, que retratassem a temática em es-
tudo, publicados e indexados nas referidas bases de da-
dos. Resultados e Discussão: após a análise dos arti-
gos, foram selecionados oito e identificadas duas catego-
rias temáticas sobre a relação entre a enxaqueca e o estresse,
são elas: o estresse como fator desencadeador da enxa-
queca, o estresse desencadeado pela enxaqueca. Con-
clusão: independente da relação entre a enxaqueca e
estresse, destaca-se a relevância da identificação do estresse
e utilização de coping a fim de evitar o adoecimento ou
agravamento do estado de saúde do indivíduo.
Palavras-chave: Cefaleia; Estresse
ABSTRACT
The World Health Organization recognizes the headache as
a major cause of disability and primarily responsible for
reduced quality of life, especially migraine, whose prevalence
changes throughout life and generates economic
repercussions. Objective: Identify the contribution of research
on the relationship between migraine and stress. Methods:
integrative literature review. Were used databases as LILACS,
MEDLINE, and the Evidence Portal Cocrhane. The strategies
used to survey the items were adapted for each database,
being guided by the guiding question and inclusion criteries.
The search strategies used were "headache for stress,"
"migraine with aura and migraine without aura", "migraine
with aura and migraine without aura and physiological stress
or psychological stress." The inclusion criteries for the selection
of the sample were articles published in Portuguese and
English, which reflect the theme studied, published and indexed
in these databases. Results and Discussion: After analysis
of the articles, eight were selected and identified two thematic
categories about the relationship between migraine and stress:
stress as a triggering factor of migraine and stress triggered
by migraine. Conclusion: Independent of the relationship
between migraine and stress, highlights the relevance of stress
identification and use of coping to prevent illness or worsening
of the individual's health status.
Keywords: Headache; Stress
INTRODUÇÃO
A cefaleia é a terceira maior causa de procura por
atendimento nas emergências, e constitui-se numa das
queixas mais frequentes entre os adolescentes.
(1)
A Orga-
nização Mundial de Saúde a reconhece como a sétima
causa de incapacidade e responsável pela redução da
qualidade de vida, principalmente, a migrânea.
(2,3)
A prevalência da enxaqueca muda ao longo da vida,
se destacando nos anos de maior produtividade da idade
adulta (faixa etária entre 25 e 55 anos). Suas conse-
Headache Medicine, v.7, n.1, p.18-22, Jan./Feb./Mar. 2016 19
quências econômicas são, principalmente, redução da
produtividade causada por absenteísmo ou redução do
desempenho no trabalho.
(4)
A enxaqueca é uma desordem neurovascular, cuja
crise pode ser precipitada por questões como cansaço,
clima, variações no sono, jejum, e estresse, entretanto os
mecanismos de desencadeamento da enxaqueca ainda
são desconhecidos. O estresse vem sendo considerado o
maior fator desencadeador das cefaleias primárias.
(5-7)
Destaca-se a importância do enfrentamento positivo do
estresse pelos indivíduos visando a prevenção do
adoecimento.
As crises de enxaqueca, frequentemente geram um
aumento no consumo de analgésico, e impactos negativos
na qualidade de vida, gerando repercussões fisiológicas,
no desempenho social na escola e no lar.
(8)
O presente estudo tem como objetivo identificar a
contribuição de pesquisas realizadas sobre a relação entre
enxaqueca e estresse.
MATERIAL E MÉTODOS
Escolheu-se pela realização de uma Revisão Integrativa
da literatura, definida como aquela em que as pesquisas
já publicadas são sintetizadas e geram conclusões sobre o
tema em estudo.
(9)
A Revisão Integrativa compreende seis
etapas: seleção das hipóteses ou questões para a revisão,
definição dos critérios para a seleção da amostra, defini-
ção das características da pesquisa original, análise de
dados, interpretação dos resultados, e apresentação da
revisão.
(10,11)
A questão condutora que guiou o desenvolvimento
desta pesquisa foi: quais as evidências científicas sobre a
relação entre enxaqueca e estresse?
Para a busca dos artigos, foram utilizadas as seguin-
tes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis
and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE), e o Portal de
Evidências Cocrhane.
As estratégias utilizadas para o levantamento dos arti-
gos foram adaptadas para cada uma das bases de dados,
de acordo com suas especificidades de acesso, sendo gui-
adas pela pergunta condutora e critérios de inclusão. Para
a seleção dos artigos, foram lidos todos os títulos e seleci-
onados aqueles que tinham relação com o objetivo do
estudo. Em seguida, foram analisados os resumos e elegi-
dos para leitura do artigo na íntegra, aqueles que estavam
relacionados com a temática em estudo. Em suma, foram
lidos vinte e dois artigos e escolhidos oito, os quais res-
pondiam à questão condutora do estudo e se encaixavam
nos critérios de inclusão da Revisão Integrativa.
Para o levantamento dos artigos, foram utilizados como
descritores "cefaleia por estresse", "enxaqueca com aura",
"enxaqueca sem aura", "estresse fisiológico" "estresse psi-
cológico". As estratégias de busca utilizadas foram: "cefaleia
por estresse", "enxaqueca com aura ou enxaqueca sem
aura", "enxaqueca com aura ou enxaqueca sem aura e
estresse fisiológico ou estresse psicológico". Os critérios de
inclusão para a seleção da amostra foram: artigos publi-
cados em português e inglês, que retratassem a temática
em estudo, publicados e indexados nas referidas bases de
dados. (Tabela 1).
A realização dos levantamentos bibliográficos ocor-
reu no mês de fevereiro e março, de 2016. Os artigos
encontrados foram enumerados conforme a ordem de lo-
calização, identificados e apresentados conforme as nor-
mas de referência bibliográfica.
Para a organização dos artigos, foi preenchido um
formulário de coleta de dados de acordo com o modelo
previamente validado.
(11)
Após o uso, foram fixados em
uma pasta e catalogados em ordem numérica crescente.
O material selecionado foi disposto por meio de
fichamento que proporcionou uma aproximação inicial
do assunto, e, na sequência, os artigos foram submetidos
a releituras com a finalidade de realizar uma análise
interpretativa direcionada pela questão condutora. Foram
criadas categorias temáticas de acordo com o agrupa-
mento dos conteúdos encontrados, referentes à relação
entre enxaqueca e estresse.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na presente revisão integrativa foram analisados oito
artigos científicos que atenderam aos critérios de inclusão
previamente estabelecidos. A Tabela 2, apresentada a se-
guir, mostra o sumário das características dos estudos in-
cluídos na Revisão Integrativa.
ENXAQUECA E ESTRESSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
20 Headache Medicine, v.7, n.1, p.18-22, Jan./Feb./Mar. 2016
BEZERRA FN, VALENÇA MM
Após a análise dos artigos, foram identificadas duas
categorias temáticas sobre a relação entre a enxaqueca
e o estresse. São elas: o estresse como fator desen-
cadeador da enxaqueca, o estresse desencadeado pela
enxaqueca.
O estresse como fator desencadeador da
enxaqueca
O estresse é responsável por desencadear 40%-50%
das crises de enxaqueca. É um dos fatores influenciadores
que modificam a disposição neurofisiológica para o
surgimento de uma crise de enxaqueca. Foi demonstrado
que um a três dias antes de uma crise de enxaqueca hou-
ve um aumento de aborrecimentos diários e eventos
estressantes, com importantes mudanças na vida, no hu-
mor e ansiedade.
(5)
Entretanto, a reação diante de
estressores varia de acordo com o indivíduo, os mecanis-
mos de enfrentamento ou coping utilizados, eficácia des-
ses mecanismos e avaliação do estressor pelo sujeito.
Hans Selye conceituou estresse como a resposta do
organismo a qualquer demanda (positiva ou negativa)
colocada sobre ele para adaptar-se. Percebe-se que se
trata de um fenômeno complexo que envolve o corpo
físico, mental, emocional e espiritual.
(12-14)
Ao deparar-se
com estressores, o organismo desencadeará a liberação
de hormônios que gerarão reações diversas no indiví-
duo, como elevação da frequência cardíaca e glicemia
capilar.
Essa resposta do organismo ao estresse consiste em
três estágios, de acordo com a Síndrome Geral da Adap-
tação: alarme, resistência e exaustão. A reação de alarme
compreende a reação do organismo ao perceber um
estressor, é a reação de luta ou fuga. A fase de resistência
é caracterizada pela estabilização das modificações fisio-
Headache Medicine, v.7, n.1, p.18-22, Jan./Feb./Mar. 2016 21
ENXAQUECA E ESTRESSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
lógicas do organismo, que ocorre com a permanência do
estado de estresse. A fase de exaustão consiste no esgota-
mento dos recursos do organismo para enfrentar o estresse,
que poderá culminar nas doenças de adaptação.
(12-16)
Ressalta-se que o estresse não é doença, mas condi-
ção que proporciona ao indivíduo, defesa física e mental
para reagir aos estímulos do ambiente de maneira que se
adapte às novas circunstâncias. Em excesso, diminui o
funcionamento do sistema imunológico do indivíduo, dei-
xando-o suscetível ao adoecimento.
(17)
Não é apenas o estressor que determina o distresse
ou não, mas também as atividades cognitivas utilizadas
pelo indivíduo na interpretação dos eventos ambientais.
Além disso, as fontes internas de estresse como suas ca-
racterísticas de personalidade, podem ser importantes e
determinantes na forma como cada indivíduo reage a even-
tos da vida.
(18)
O estresse é um fator desencadeador bem conheci-
do, mas pouco se sabe acerca dos tipos de estresse que
estão mais relacionados com o desencadeamento das cri-
ses de enxaqueca, a intensidade do estresse, o tempo de
exposição, quanto tempo após o início da influência do
estresse ou quais as maneiras individuais de enfrentá-lo.
Dentre eles, o estresse ocupacional foi referido como
desencadeador de enxaqueca por 84% dos entrevistados,
em um estudo desenvolvido na Dinamarca.
(19)
Esse tipo
de estresse está relacionado ao desempenho da função
profissional e pode ser causado por fatores como elevada
carga horária, pressão da chefia, trabalho noturno, rela-
ções interpessoais, dentre outros.
Nessa conjuntura, uma pesquisa revelou que eleva-
dos índices de enxaqueca sem aura são comuns em indi-
víduos com temperamento ansioso, passivo, inseguro e
vulneráveis ao estresse6. É sabido que a avaliação e o
enfrentamento do estresse são fatores que variam de acor-
do com as diferenças individuais, em resposta aos estres-
sores. Esse processo de avaliação envolve a análise do
caráter ameaçador do evento desencadeador e a capaci-
dade percebida para lidar com o estressor.
(20, 23)
A cefaleia em estudantes universitários é importante
pelo fato de questões relacionadas à vida acadêmica se-
rem reconhecidas como fatores desencadeadores de
cefaleia, como estresse psicológico, poucas horas de sono
e hábitos alimentares1. Como a graduação compreende
o período de preparo do discente para sua vida profissio-
nal, é de fundamental importância que os alunos estejam
preparados para enfrentar positivamente situações de
estresse, prevenindo as crises de enxaqueca e suas
consequências.
A relação entre status socioeconômico e a prevalência
da enxaqueca é desconhecida, provavelmente o estresse
ligado à dificuldades econômicas e condições de traba-
lho, diversos padrões alimentares e diferentes acessos aos
cuidados médicos estão associados.
(21,22)
Os enxaquecosos
devem ser orientados com relação à importância da ado-
ção de hábitos alimentares saudáveis e utilização da ad-
ministração de tempo e dinheiro como estratégia de
enfrentamento, a fim de prevenir a migrânea.
Estresse desencadeado pela enxaqueca
A literatura evidencia que pode haver uma sobre-
posição entre sintomas premonitórios e fatores desen-
cadeantes da enxaqueca, que são fatores cuja exposição
ou retirada leva ao desenvolvimento de uma crise de en-
xaqueca. Já os sintomas premonitórios são secundários
ao ataque em andamento. Portanto, o estresse psicológi-
co pode desencadear uma crise de enxaqueca ou ser iden-
tificado por estar na fase premonitória de uma crise de
enxaqueca.
(2)
Sendo assim, o estresse pode ser um dos primeiros
sintomas da enxaqueca dentre problemas de concentra-
ção, depressão, desejo de alimentos, hiperatividade física,
irritabilidade, náusea, fonofobia, problemas para dormir,
fadiga e torcicolo.
(2)
Outra teoria seria a de que o estresse também pode
funcionar como um fator exacerbador da progressão de
uma crise.
(20)
Independente da relação entre a enxaqueca e estresse
destaca-se a relevância da identificação do estresse e uti-
lização de coping a fim de evitar o adoecimento ou agra-
vamento do estado de saúde do indivíduo. O conheci-
mento sobre a temática e seus mecanismos auxiliará na
avaliação e enfrentamento positivo da situação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A referida pesquisa indicou que existem duas teorias
sobre a relação entre enxaqueca e estresse. Nesse sentido,
o estresse apresenta-se como um desafio para a socieda-
de, sendo necessária a utilização de estratégias de
enfrentamento para evitar o adoecimento psicológico e
físico, inclusive crises de enxaqueca.
Pelo seu caráter incapacitante, a enxaqueca pode
prejudicar o desempenho de atividades na escola, univer-
sidade, trabalho e lar. Como a reação do estresse no indi-
víduo depende da maneira como o mesmo identifica o
estressor, e das estratégias que irá utilizar nesse processo,
ressalta-se que os mesmos estejam atentos a esses estímu-
22 Headache Medicine, v.7, n.1, p.18-22, Jan./Feb./Mar. 2016
BEZERRA FN, VALENÇA MM
los para que possam proteger-se da maneira adequada.
Assim, as crises de enxaqueca terão sua frequência e sin-
tomas premonitórios diminuídos.
Sugere-se o desenvolvimento de estudos que
aprofundem a investigação da relação entre enxaqueca e
estresse.
REFERÊNCIAS
1. Ferri-de-Barros JE, Alencar MJ, Berchielli LF, Castelhano Junior
LC. Headache among medical and psycology students. Arq
Neuropsiquiatr. 2011 Jun;69(3):502-8.
2. Schoonman GG, Evers DJ, Terwindt GM, van Dijk JG, Ferrari
MD.. The prevalence of premonitory symptoms in migraine: a
questionnaire study in 461 patients. Cephalalgia. 2006
Oct;26(10):1209-13. London. ISSN 0333-1024.
3. Milde-Busch A, Blaschek A, Borggräfe I, Heinen F, Straube A,
von Kries R. Associations of diet and lifestyle with headache in
high-school students: results from a cross-sectional study.
Headache. 2010 Jul;50(7):1104-14. ISSN 0017-8748.
4. Winter AC, Berger K, Buring JE, Kurth T.. Associations of
socioeconomic status with migraine and non-migraine
headache. Cephalalgia. 2012 Jan;32(2):159-70.
5. Siniatchkin M, Averkina N, Gerber WD. Relationship between
precipitating agents and neurophysiological abnormalities in
migraine. Cephalalgia. 2006 Apr;26(4):457-65. London.
ISSN 0333-1024.
6. Abbate-Daga G, Fassino S, Lo Giudice R, Rainero I, Gramaglia
C, Marech L, et al. Anger, depression and personality dimensions
in patients with migraine without aura. Psychother Psychosom.
2007;76(2):122-8.
7. Kunkel RS. Clinical manifestation of migraine. Clin Cornerstone.
2001;4(3):18-25.
8. Larsson B, Carlsson J, Fichtel A, Melin L. Relaxation treatment
of adolescente headache sufferers: results from a school-based
replication series. Headache. 2005 Jun;45(6):692-704.
9. Silveira CS. Pesquisa em enfermagem oncológica no Brasil:
uma revisão integrativa [Dissertação de Mestrado]. Ribeirão
Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP; 2005.
10. Stumm EMF, Oliveski CCO, Costa CFL, Kirchner RM, Silva
LAA. Estressores e coping vivenciados por enfermeiros em um
serviço de atendimento pré-hospitalar. Cogitare enferm. 2008;
13(1):33-43;15.
11. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e
como fazer. Einstein (São Paulo). 2010;8(1):102-6.
12. Seaward BL. Stress - aprenda a lidar com as tensões do dia-
a-dia e melhore sua qualidade de vida. Tradução Maria da
Graça da Silva; revisão técnica Maria Filomena Fontes Ricco.
São Paulo: Novo Conceito, 2009.
13. Magnago TSBS, Lisboa MTL, Griep RH. Estresse, aspectos
psicossociais do trabalho e distúrbios musculoesqueléticos em
trabalhadores de enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Ja-
neiro, 2009 jan/mar;17(1):118-23.
14. Menzani G, Bianchi ERF. Stress dos enfermeiros de pronto
socorro dos hospitais brasileiros. Rev. Eletr. Enf. [Internet].
2009;11(2):327-33.
15. Preto VA, Pedrão LJ. Estresse de enfermeiros com atuação em
unidade de terapia intensiva. Rev Esc Enferm USP 2009; 43(4):
841-8.
16. Santos FD, Cunha MHF, Robazzi MLCC, Pedrão LJ, Silva LA,
Terra FS. O estresse do enfermeiro nas unidades de terapia
intensiva adulto: uma revisão da literatura. Rev Eletr Saúde
Mental Álcool e Drogas 2010;6(1):1-16.
17. Cocciara FK, Gavin DJ, Gavin JH, Quick JC. As ferramentas
"certas": lições sobre a resposta ao stress do sexo oposto. Stress
e qualidade de vida no trabalho: melhorando a saúde e o
bem estar dos funcionários / Rossi AM, Meurs JÁ, Perrewé PL
(organizadores). São Paulo: Atlas, 2013.
18. Silva RM et al. Avaliação de stress em estudantes de enferma-
gem - padronização da análise. Stress e qualidade de vida
no trabalho: melhorando a saúde e o bem estar dos funcio-
nários/ Rossi AM, Meurs JÁ, Perrewé PL (organizadores). São
Paulo: Atlas, 2013.
19. Hauge AW, Kichmann M, Olesen J. Characterization of consistent
triggers of migraine with aura. Cephalalgia 2010; 31(4):416-
438.
20. Nash JM. Stress and primary headache in adolescents: do
those with migraine but not tension-type headache experience
increased stress? Cephalalgia. 2011 May;31(7):771-3.
21. Winter AC, Hoffmann W, Meisinger C, Evers S, Vennemann
M, Pfaffenrath V, et al. Association between lifestyle factors
and headache. J Headache Pain. 2011 Apr;12(2):147-55.
22. Milde-Busch A, Blaschek A, Heinen F, Borggräfe I, Koerte I,
Straube A, et al. Associations between stress and migraine and
tension-type headache: Results from a school-based study in
adolescents from grammar schools in Germany. Cephalalgia.
2011 May;31(7):774-85.
23. Ogata AJN, Simurro SAB. Como estimular a mudança de
comportamento através de intervenções integradas nos pro-
gramas de qualidade de vida nas empresas. In: AM. Rossi, J
A Meurs, PL. Perrewé, org.(s). Stress e qualidade de vida no
trabalho Melhorando a Saúde e o Bem-Estar dos Funcionári-
os. São Paulo: ed. Atlas. 2013
Correspondência
Francimar Nipo Bezerra
Rua Cruz Macedo, nº 52, Várzea
CEP: 50810-030 – Recife, PE, Brasil
e-mail: francinipo@hotmail.com
Recebido: 15 março 2016
Aceito: 25 março 2016