Headache Medicine, v.9, n.2, p.55-60, Apr./May/Jun. 2018 57
Dizziness Handicap Inventory (DHI): Foi desen-
volvido para avaliar os efeitos de autopercepção causa-
dos pela doença do sistema vestibular. Os ítens foram
subgrupos em três domínios de conteúdo que represen-
tam aspectos funcionais, emocionais e físicos de tonturas
e instabilidade.
(14)
Escala Tampa para Cinesiofobia (TSK): O TSK
é um questionário de 17 ítens desenvolvido para identifi-
car o medo de (re) lesões devido a movimentos ou ativi-
dades. Os ítens são classificados em uma escala Likert de
quatro pontos com possibilidades de pontuação variando
de "fortemente em desacordo" (pontuação=1) para "con-
cordar fortemente" (pontuação=4). As pontuações dos
ítens 4, 8, 12 e 16 são revertidas. Os escores totais vari-
am de 17 a 68.
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Flexion Rotation Test: Para o teste de flexão-rota-
ção, a participante se encontra em decúbito dorsal em
uma maca. Foi solicitado para relaxar enquanto seu pes-
coço foi movido para a ADM final flexão cervical pelo
examinador. Nesta posição flexionada, a cabeça e o pes-
coço foram girados passivamente até possível dentro de
limites confortáveis.
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RESULTADOS
As 10 participantes foram avaliadas nas fases pré,
durante e após o período menstrual. A algometria do ramo
oftálmico demonstrou crescimento da média entre a pri-
meira, segunda e terceira avaliações, de
= 3,45 ± 1
para = 3,95 ± 0,9 e = 4,68 +- 0,9; O mesmo ocor-
reu com os ramos maxilar, de
= 2,33 ± 0,5 para =
2,45 ± 0,7 e
= 2,68 ± 0,6 e mandibular de = 2,14
± 0,5 para = 2,33 ± 0,6 e = 2,79 ± 0,7. Nos
músculos trapézio superior de
= 3,40 ± 0,7 para =
3,43 ± 1 e = 4,10 ± 1; temporal de = 3,05 ± 1
para = 3,36 ± 0,7 e
= 3,75 ± 0,9; paravertebral de
= 7,03 ± 2,5 para = 8,22 ± 2,1e = 8,63 ± 1,5 e
tibial anterior de = 7,55 ± 2,1 para = 9,46 ± 2,2 e
= 9,58 ± 2,3 (p < 0,05); em epicôndilo lateral de =
4,41 ± 1,1 para = 4,79 ± 2,3 e = 4,85 ± 1,4 e
região occipital de
= 3,53 ± 0,9 para = 3,97 ± 0,9
e = 4,35 ± 1,2. Com isso, pode-se relacionar a baixa
no limiar de dor das entrevistadas com o período pré-mens-
trual que, foi aumentado ao longo dos períodos menstrual
e pós-menstrual (Tabela 1). Dados não estatisticamente sig-
nificativos, exceto para tibial anterior.
A modulação condicionada da dor (MCD) apresen-
tou-se com média crescente entre a primeira, segunda e
terceira avaliações dos ramos oftálmico, de
= 4,15 ± 1,2
Escala Visual Analógica de Dor (VAS): A VAS é
uma linha de 100 mm com dois pontos de extremidade,
aplicada a pacientes humanos capazes de responder a
comandos verbais e que poderiam descrever sua própria
quantidade de dor. Tem os pontos finais de "nenhuma dor"
(extremidade esquerda da linha) e, "pior dor possível" (ex-
tremidade direita da linha).
(9)
Questionário Midas: Neste questionário, as paci-
entes queixosas respondem a cinco questões, atribuindo
um ponto por cada dia em que, nos últimos três meses,
suas atividades diárias foram limitadas pela dor. O resul-
tado do questionário exprime-se numa pontuação que se
relaciona da seguinte forma com as necessidades de tra-
tamento: Escore 0-5 pontos (Incapacidade mínima); Es-
core 6-10 pontos (Incapacidade ligeira ou pouco fre-
quente); Escore 11-20 pontos (Incapacidade moderada);
Escore ≥ 21 pontos (Incapacidade grave).
(10)
Avaliação da sensibilidade dolorosa à pressão:
Os limiares de dor de pressão (PPTs) foram medidos com um
algômetro analógico de Fisher Dial, (Wagner Instruments,
Greenwich CT, EUA). Os PPTs dos participantes foram de-
terminados pelo aumento gradual da pressão proporciona-
da pelo algômetro (a uma taxa de 1 kg/s) até o momento
em que a sensação se tornou dolorosa (os participantes fo-
ram instruídos a dizer "parar" neste ponto). A algometria de
pressão foi considerada eficiente e confiável na exploração
dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na dor.
(11)
Inibição dolorosa endógena: Modulação Con-
dicionada da Dor: Para avaliar a modulação da dor con-
dicionada (CPM), medidas experimentais de dor foram
tomadas enquanto um manguito de oclusão foi inflado
para uma intensidade dolorosa e mantido nesse nível no
braço oposto (como um estímulo condicionante nocivo
heterotópico). O manguito foi inflado a aproximadamen-
te 200 mmHg/s até o momento em que a sensação se
tornou dolorosa (os participantes foram instruídos a dizer
"parar" neste ponto). Em seguida, houve adaptação por
trinta segundos ao estímulo e subsequentemente classifica-
ram sua dor em uma VAS. A medida de resultado para
CPM é a diferença entre a primeira pontuação de VAS
antes da inflação de manguito e o primeiro escore de VAS
durante a inflação de manguito.
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Start Back Screening Tool: A ferramenta permite que
os clínicos estratifiquem os pacientes com base na presença
de indicadores prognósticos físicos e psicológicos potencial-
mente modificáveis para sintomas incapacitantes persisten-
tes. A ferramenta consiste em nove ítens e inclui construções
sobre dor, deficiência, medo, ansiedade e depressão. As per-
guntas 5-9 encapsulam características psicossociais.
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A INFLUÊNCIA DO PERÍODO MENSTRUAL NOS ÍNDICES DE CEFALEIA, INCAPACIDADE E MODULAÇÃO DA DOR EM MULHERES JOVENS