Headache Medicine
ISSN 2178-7468
e
-ISSN 2763-6178
v.11
Supplement
p. 68
October 2020.
68
ASAA
DOI: 10.48208/HeadacheMed.2020.Supplement.68
Ribeiro, N.
Headache Medicine
Tratamento sioterapeutico do paciente pós-trauma
cranioencefalico – relato de caso
Nathália Ribeiro
Universidade Ceuma
Introdução
o traumatismo crânio-encefálico (TCE) é uma causa comum de morte, incapacidades e sequelas motoras e neurológicas, dessa forma é
a principal causa etiológica de fraturas mandibulares com frequência de 57,7% dos casos sendo o sexo masculino o mais afetado em
uma faixa etária entre 18 a 25 anos . Os locais da mandíbula mais acometidos São: a região da parassínse, o corpo e o ângulo. Na
presença de trauma de face associado, os do tipo zigomático-orbitário e da maxila (Le Fort) são os principais. Objetivo: avaliar o efeito
da sioterapia no aumento da amplitude de movimento mandibular pós trauma crânio-encefálico.
Material e Métodos
Apresentação do caso: Paciente do gênero masculino, 45 anos, vítima de acidente automobilístico grave, com sequela de traumatismo
craniano atendido na sioterapia no segundo mês do pós-operatório. Avaliação inicial: exame físico: Inspeção: paralisia facial do lado
esquerdo, cicatrizes na região sagital e dentro da mandíbula, os metálicos aparentes no arco dentário inferior. Foram avaliadas as
amplitudes de movimento mandibular de abertura, desvio lateral direito, desvio lateral esquerdo e protrusão com paquímetro digital
300 mm da marca Digimess, dor ao movimento mandibular de abertura de em uma escala de 0 a 10. Conduta realizada: Mobilização
articular (artocinemática e osteocinematica) da articulação temporomandibular (ATM) 5 vezes seguidas de 30 segundos; Alongamento
passivo da musculatura mastigatória, 10 vezes por 20 segundos, Exercícios ativos para abertura da boca, exercícios de facilitação
neuromuscular proprioceptiva (FNP), exercícios com carga manual, durante 10 minutos; Exercícios ativo livre de reeducação dos
movimentos mandibulares: abertura e fechamento da boca e lateralização bilateral durante 15 minutos.
Resultados
Foram realizadas 17 sessões de 40 minutos e analisados os seguintes movimentos pré e pós tratamento: abertura ativa sem dor: pré:
23,08 mm, pós: 39,45 mm; abertura máxima com dor: pré: 31,08 mm, pós: 40,90 mm; lateralização esquerda: pré: 1 mm, pós: 6,46
mm; lateralização direita: pré: 0 mm, Pós: 8,09 mm.
Conclusão
O tratamento sioterapêutico contendo mobilização articular, alongamentos, fortalecimento e educação do paciente foi efetivo par
aumentar a ADM mandibular nos casos de traumatismo craniano.
Palavras-chave:
Articulação temporomandibular, trauma cranioencefalico, tratamento